Segundo o MP, investigação se refere a contratos feitos entre os anos de 2017 e 2023. O Ministério Público apura suspeitas de irregularidades em contratos de pavimentação feitos pela Prefeitura de Pouso Alegre (MG) entre os anos de 2017 a 2023.
📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp
A investigação sobre supostos crimes de superfaturamento e contra a administração pública foi levada ao conhecimento do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o MP, uma única empresa recebeu nesse período mais de R$ 200 milhões por 19 obras.
Outro contrato investigado é o da ligação da Rua Moysés Lopes Filho com a Rua Damião Rodrigues Ferraz, que dão acesso à Avenida Via Faisqueira. Segundo o MP, há “grande discrepância nos valores destinados aos serviços de terraplanagem” desses locais.
Ministério Público apura suspeitas de irregularidades em contratos de pavimentação da Prefeitura de Pouso Alegre
Reprodução EPTV
O custo da terraplanagem das ruas ficou em mais de R$ 16 milhões, enquanto a terraplanagem de toda a Via Faisqueira custou R$ 9,5 milhões.
Entre os sete investigados está Augusto Hart Ferreira, ex-secretário de Obras de Pouso Alegre e atual prefeito de São Sebastião da Bela Vista (União).
Nas investigações, surgiu ainda o nome do ex-prefeito de Pouso Alegre e atual deputado, Rafael Simões (União). Ele e Augusto teriam conversado por telefone sobre serviços de manutenção predial.
O surgimento do nome de Simões levou a 5ª Promotoria de Justiça de Pouso Alegre a questionar o STF para que se manifeste sobre a investigação, já que ele ocupa o cargo de deputado federal.
Ministério Público apura suspeitas de irregularidades em contratos de pavimentação da Prefeitura de Pouso Alegre
Reprodução EPTV
O MP ressalta que “até o momento, não existem indícios” da participação de Simões nas obras apuradas, ou seja, ele ainda não é investigado.
Caso a avaliação seja de que não há foro por prerrogativa de função, o MP dará sequência às investigações pela Promotoria de Pouso Alegre.
A EPTV entrou em contato com Augusto Hart. Ele informou que não há “qualquer evidência que comprove seu envolvimento em irregularidades”.
Em nota, Rafael Simões informou que não é investigado nesse procedimento e o que está ocorrendo é um desdobramento natural da investigação.
Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas