Além da distribuição de alimentos, o plano inclui soluções permanentes para o abastecimento de água, como a construção de sistemas de água potável, cisternas e outras tecnologias sociais adequadas à região. Wellington Dias, Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil
Gleilson Nascimento/g1
O Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, está em Santarém, oeste do Pará, para conhecer a região e planejar ações de combate à fome e de assistência às comunidades afetadas pela seca. Em 2023, a região enfrentou grandes dificuldades devido à baixa dos rios, o que dificultou o abastecimento das comunidades ribeirinhas, pescadores, indígenas e povos extrativistas.
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“O ano de 2023, nós vivemos aqui um grande sufoco, porque os rios baixaram, precisava abastecer as comunidades ribeirinhas, pescadores, indígenas, os povos extrativistas e ali a dificuldade, porque as estradas que são os rios não permitiam chegar com abastecimento. Tivemos que fazer de helicóptero, tivemos que fazer de formas, eu diria, muito improvisadas”, relatou o ministro Dias.
Segundo o ministro, para este ano, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, em parceria com o Ministério da Integração e outras entidades, está se antecipando para evitar as dificuldades enfrentadas no ano passado. O plano estratégico inclui diálogos com o governador Helder Barbalho, a Defesa Civil, a Assistência Social de Santarém, e outras autoridades para assegurar um abastecimento eficiente e soluções permanentes para problemas recorrentes, como a fome e a falta de água potável.
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“Estamos dialogando aqui com o governador Helder Barbalho, com a sua equipe, a Defesa Civil, a assistência social, em Santarém, com o prefeito Nélio Aguiar, também a Defesa Civil, a área social, toda a equipe, para que se tenha um plano estratégico de como chegar com o alimento já para estas regiões. Como trabalhar os pontos de dragagem que possam permitir que a gente não tenha isolamento em áreas onde tem solução. Como garantir as condições de água, não só para emergência, mas para ter sistema de solução permanente”, explicou o ministro.
A iniciativa também envolve medidas para reduzir o impacto econômico causado pela seca e prevenir incêndios, que são comuns na região. O objetivo do trabalho antecipado é garantir que as comunidades não passem pelas mesmas dificuldades enfrentadas no ano passado, quando muitos lugares ficaram isolados, mesmo com recursos financeiros disponíveis.
“O ano passado, antecipamos o pagamento do Bolsa Família e fizemos o pagamento de um auxílio emergencial durante 60 dias do período crítico, que, no caso dos pescadores e pescadoras, emendou com o Seguro-Defeso, e isso foi o que deu resultado. Mas tem muitos lugares onde, mesmo tendo o cartão e o dinheiro, não há o que comprar. Estão isolados. Queremos trabalhar para garantir as condições de armazenagem e abastecimento, para que ninguém passe fome. Nada de crescimento de insegurança alimentar”, afirmou Dias.
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