8 de janeiro de 2025

Mostra ‘Bancos indígenas do Brasil’ que reúne grafismos de várias etnias é aberta ao público em Belém

Mostra abre nesta sexta-feira, 15, às 19h. A entrada é gratuita. Exposição ‘Bancos Indígenas do Brasil’ chega à Belém.
Divulgação
A partir desta sexta-feira (15), o Museu do Estado do Pará, em Belém, recebe a exposição “Bancos Indígenas do Brasil – Grafismos”. A entrada é gratuita.
A exposição reúne 142 peças de 40 etnias oriundas da Amazônia e do Território Indígena do Xingu. A abertura ocorre às 19h e deve contar com artistas da coleção e os curadores, Marisa Moreira Salles e Tomas Alvis e Danilo Garcia.
A visitação segue até o dia 30 de julho, de terça a domingo, das 9h às 17h.
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Integrando a Coleção BEI, a mostra abrange mais de 1.300 peças esculpidas em madeira, sendo a maioria em formato de animais, que revelam a beleza das formas, cores e grafismos da arte indígena. A exposição itinerante é uma amostra do amplo acervo.
Entre as etnias representadas estão a Aweti, Assurini do Xingu, Araweté, Kalapalo, Kawaiwete, Kayabi, Trumai, Wajãpi, Tukano, Ye’kwana e outras. Além dos bancos, a mostra inclui fotografias e vídeos de Rafael Costa.
É a primeira vez que a exposição será apresentada no Pará. Tamyris Monteiro, diretora do MEP, destaca a conexão entre a exposição e o espaço gerido pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), via Sistema Integrado de Museus e Memoriais.
“A beleza das formas, cores, grafismos e texturas dos bancos indígenas encantam e encaixam-se perfeitamente nas linhas do Palácio Lauro Sodré (que abriga o MEP), proporcionando uma experiência de imersão em diversas culturas indígenas. A exposição é um momento propício para a população paraense expandir o diálogo com a arte indígena e refletir sobre nossa própria identidade e conexão com esses povos ancestrais que co-habitam a Amazônia conosco”, pontua.
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Coleção
Os bancos indígenas estão entre a arte e o artefato, o objeto sagrado e a mercadoria, a tradição e a experimentação.
Feitos em madeira, muitas vezes em formato de animais ou geométricos, decorados com grafismos ou coloridos com pigmentos diversos.
Os bancos aliam funcionalidade e beleza; ao mesmo tempo que são reconhecidos como objetos de arte e design, preservam sua dimensão religiosa e simbólica.
Dividida em duas partes, a primeira é dedicada à extensa produção da Terra Indígena do Xingu, localizada no Mato Grosso.
A segunda parte reúne demais povos indígenas de várias partes da Amazônia, localizadas no Acre, Pará, Tocantins, Maranhão, Roraima, Amapá e Amazonas.
A exposição conta ainda com um banco de uma etnia de Santa Catarina e com seis grandes imagens feitas pelo fotógrafo Rafael Costa, no Território Indígena do Xingu.
Serviço
Exposição Bancos Indígenas do Brasil – Grafismos
Abertura: 15 de março de 2024 – 19h
Local – Museu do Estado do Pará – Palácio Lauro Sodré, Praça D. Pedro II
Visitação: 15 de março a 30 de julho de 2024 – De terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Entrada gratuita

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