28 de dezembro de 2024

Motorista de Porsche amarelo que atropelou e matou motociclista em SP diz à polícia que bateu acidentalmente em moto

Caso é investigado como homicídio culposo. Em depoimento, Igor Sauceda, de 27 anos, alegou que teve retrovisor quebrado pelo motociclista. Testemunhas afirmam que condutor do carro de luxo perseguiu e atropelou Pedro Kaique Figueiredo, de 21 anos, após discussão. Vídeo mostra momento em que motorista de Porsche atropela e mata motociclista em SP
A Polícia Civil investiga a morte de um motociclista de 21 anos que foi atropelado por um motorista de um Porsche amarelo na madrugada desta segunda-feira (29) na Avenida Interlagos, na Zona Sul de São Paulo.
O caso é investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e lesão corporal. Um vídeo feito por câmeras de segurança registraram o momento da batida. (Veja acima)
Segundo testemunhas e familiares da vítima, o condutor do veículo de luxo teria perseguido e atropelado Pedro Kaique Ventura Figueiredo, após uma discussão de trânsito.
Em depoimento, o condutor do Porsche, Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, afirmou que o motociclista mudou de faixa de forma abruta e cruzou na frente do veículo, após quebrar o retrovisor do carro de luxo.
Igor alegou que teria desviado para evitar a batida, mas acabou atingido o motociclista e, depois, colidiu em um poste e árvores na lateral direita da via. A namorada dele, que estava no banco do passageiro, sofreu ferimentos leves e foi levada a um pronto-socorro.
Igor passou pelo teste do bafômetro e não foi constatado consumo de bebida alcoólica. Ele prestou novo depoimento no início da tarde desta segunda e responderá em liberdade.
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Porsche amarela envolvida em briga de trânsito na Avenida Interlagos na madrugada desta segunda-feira (29)
Reprodução/TV Globo
‘A vida vale um retrovisor?’, questiona pai de vítima
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Pedro Kaique voltava para casa após visitar a irmã. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
Ele trabalhava com o pai como auxiliar de transporte escolar. Nas horas vagas, trabalhava como entregador por aplicativo. Planejava comprar um imóvel, tinha casado no inicio de ano e era pai de um menino de três anos.
“Não justifica ele ter tirado a vida do menino. A vida vale um retrovisor? Agora ele vai voltar atrás e poder trazer meu filho para dentro de casa, para dentro da família? Meu filho está lá deitado dentro do necrotério e eu não posso fazer nada”, disse o pai de Pedro na porta da delegacia.
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