Vítima, de 21 anos, pilotava moto que bateu de frente com um carro. Pai dela descobriu morte ao fazer transmissão ao vivo do local. Comunicador vai até acidente para fazer transmissão ao vivo e descobre que vítima era a própria filha
O motorista do carro envolvido no acidente que matou Kamilly Vitória Cândido, de 21 anos, contou à Polícia Civil que dirigia a 60 km/h no momento da batida contra a moto da vítima. O pai dela, o comunicador Donato Cândido, descobriu que a filha tinha morrido durante uma transmissão ao vivo do local.
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O acidente foi na noite de sexta-feira (22), em um trecho de pista simples da PRC-279, em Faxinal, norte do Paraná. De acordo com o delegado Ricardo Mendes, o limite máximo na rodovia é de 80 km/h.
Nesta segunda, o motorista prestou depoimento na delegacia acompanhado da esposa, que também estava no veículo. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a colisão foi frontal.
Conforme o delegado, o homem disse que mora com a esposa em Arapongas. Os dois foram até Faxinal visitar a sogra dele, que tinha passado por uma cirurgia no hospital da cidade. Quando retornavam para casa, o carro acabou batendo na moto de Kamilly.
“Ele afirmou que estava andando devagar, abaixo do máximo permitido na via. Disse que foi tudo muito rápido. Quando ele percebeu, só deu tempo de avisar a esposa que uma moto vinha no sentido contrário”.
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No depoimento, o motorista disse acreditar que Kamilly tenha acendido o farol da moto antes da batida, e, por isso, não teria conseguido desviar.
Kamilly Vitória Cândido, de 21 anos
Arquivo pessoal
“O casal permaneceu no local e chamou o socorro médico. Ficaram o tempo todo da ocorrência. Ele (motorista) está com a habilitação em dia e informou que carro dele está em boas condições”, completou o delegado.
Além do casal, o delegado ouviu os policiais que atenderam o acidente. Ele aguarda laudos do Instituto de Criminalística do local do acidente e do carro envolvido.
Vítima tinha acabado de sair do trabalho
O pai de Kamilly, o comunicador Donato Cândido, explicou que a filha havia acabado de sair da empresa Coamo, onde tinha conseguido um emprego temporário como safrista.
Kamilly Vitória Cândido com seu pai, Donato Candido
Arquivo pessoal
“Estava feliz da vida com o novo emprego temporário que conseguiu tem pouco tempo. Ela trabalharia no final de semana e disse que estava muito feliz porque, graças a Deus, ia passar um final de semana trabalhando”, falou Donato.
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