Segundo o Ministério Público, houve irregularidades da administração na incorporação de terras que deveriam ter finalidade social. Defesa de Marco Antonio Giro, o Pipoca, diz que todas as recomendações foram atendidas durante o processo. Prefeito de Bocaina Marco Antônio Giro, o Pipoca
Facebook/Reprodução
Faltando pouco mais de dois meses para terminar o atual mandato nas prefeituras do país, o chefe do executivo de Bocaina corre o risco de ser afastado do cargo, a pedido do Ministério Público do estado.
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De acordo com o promotor de Jaú, Rogério Rocco Magalhães, Marco Antonio Giro, o Pipoca, cometeu improbidade administrativa ao fazer alienações fraudulentas que podem representar danos ao patrimônio público.
Segundo o MP, há a incorporação de terras que deveriam ter finalidade social de forma irregular. São áreas que foram desapropriadas para a criação de um distrito industrial mas que não teriam sido usadas até então.
Em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo informou que esse pedido do Ministério Público está sendo analisado pela juíza Daniela Almeida Prado Ninno, do Fórum de Jaú.
A defesa do prefeito de Bocaina informou que ele acredita na Justiça e que todas as recomendações foram atendidas e serão demonstradas ao longo do trâmite processual.
Para os próximos quatro anos, a população de Bocaina vive uma indecisão política, já que a candidatura do mais votado nas eleições de outubro, o Zete (Republicanos), está sob judice pela Justiça Eleitoral.
Isso significa que a regularidade da candidatura dele ainda está em julgamento e caso haja a impugnação, serão realizadas novas eleições na cidade.
MP pede afastamento do prefeito de Bocaina por improbidade administrativa
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