21 de outubro de 2024

‘Muito dinheiro na mão de poucos significa o empobrecimento deste país’, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil só será capaz de crescer e se desenvolver quando o dinheiro estiver na mão de toda a população.
“Muito dinheiro na mão de poucos significa o empobrecimento deste país. Agora, dinheiro na mão de muitos significa outras histórias (de sucesso)”, afirmou o presidente, durante cerimônia de lançamento do Acredita Brasil, programa com uma série de medidas para fomentar o empreendedorismo entre micro e pequenos empreendedores.
O Acredita trouxe o Desenrola Pequenos Negócios, um programa de renegociação de dívidas para empreendedores, e uma linha de crédito para microempresas: o ProCred 360, uma versão atualizada do Pronampe. Além disso, a atualização do Pronampe e créditos para pessoas inscritas no CadÚnico.
Lula garantiu que o governo vai fazer de tudo para que o programa funcione bem e que os bancos privados ofereçam taxas de juros baixas e boas condições de crédito para os pequenos empreendedores.
“Vamos proibir que a burocracia faça funcionar o Acredita, porque senão as pessoas vão no banco e vão xingar a gente”, disse.
Haddad diz que reforma tributária e programa Acredita farão Brasil crescer mais
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil vai crescer, pelo menos, mais 0,5 ponto percentual a cada ano com a implementação da reforma tributária.
“Se fosse crescer 3%, vai ser 3,5% e assim por diante”, explicou.
Haddad afirmou, também, que, para além do crescimento que a reforma deve trazer, o Acredita também deve garantir mais “algum ponto percentual” para o PIB todos os anos, porque os empreendedores beneficiados contribuirão para o avanço da economia.
“As pessoas precisam de crédito barato, porque esse é o caminho da emancipação”, destacou o ministro.
Para Haddad, os efeitos do programa Acredita farão a diferença no longo prazo, assim como outras medidas dos primeiros governos do presidente Lula.
“As pessoas se perguntam sobre o porque de o PIB do Brasil estar crescendo mais de 3%, mas uma série de coisas que foram feitas tem reflexos só no longo prazo. Falava-se em apagão de mão-de-obra no Brasil, mas hoje temos milhões de pessoas nas universidades. Falava-se em apagão de infraestrutura, […] mas não se fala mais nisso”, disse o ministro.
*Em atualização

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