19 de setembro de 2024

Mulher acusada de matar filha de 1 ano passa por audiência de instrução, em João Pessoa

Júlia, de 1 ano, foi morta a facadas em outubro de 2023. Mãe da menina confessou o crime. Julia, de 1 ano, foi morta a facadas em João Pessoa; mãe se entregou à polícia após o crime
TV Cabo Branco/Reprodução
Aconteceu na manhã desta quinta-feira (7) a audiência de instrução de Eliane Nunes da Silva, acusada de matar a filha Júlia, de 1 ano. A audiência foi realizada no Fórum Criminal de João Pessoa.
Foram ouvidas uma testemunhas, uma de acusação, o ex-companheiro de Eliane, e uma de defesa, o pai da acusada. Eliane Nunes da Sivla também foi interrogada. Detalhes dos depoimentos não foram divulgados.
A defesa de Eliane Nunes informou ao g1 que solicitou a concessão de liberdade provisória para a acusada. Como justificativa, o advogado de defesa Jardiel Oliveira alegou que “que toda a instrução já foi concluída, ela não apresenta nenhum risco se colocada em liberdade, uma vez que existem outras medidas cautelares menos gravosas, como monitoramento eletrônico e prisão domiciliar”.
O pedido ainda deve ser analisado, e a acusada permanece presa na penitenciária Júlia Maranhão em João Pessoa.
Relembre o caso
Família se despede de Júlia que foi morta pela própria mãe em João Pessoa
Eliane Nunes, de 27 anos, foi presa no dia 26 de outubro de 2023, após confessar que matou a própria filha, de 1 ano, para não perder a guarda da menina para o pai, em João Pessoa. O crime aconteceu no condomínio onde a suspeita mora, no bairro do Geisel.
A menina de 1 ano foi assassinada a facadas, dentro do berço, e teve ferimentos em várias regiões do corpo, entre elas o abdômen, as costas e o pescoço.
Ainda segundo o delegado, o crime aconteceu após uma discussão da mãe com o pai da bebê, de quem estava em processo de separação.
“Ela alegou que hoje de manhã teve uma confusão com o marido, e que ele disse que queria se separar, que a relação não estava dando mais certo. Ele teria dito que a criança ia ficar com ela, mas ele ia procurar a Justiça para detalhar a guarda compartilhada, ajuda financeira e sentimental para ficar com a filha”, contou o delegado.
Bruno explicou ainda que após a discussão, o pai foi trabalhar, e em seguida ela cometeu o crime.
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