11 de janeiro de 2025

Mulher de delegado Rivaldo Barbosa é alvo de busca e apreensão em investigação

Ex-chefe da Polícia Civil do RJ foi preso neste domingo. Ele teria garantido impunidade aos mandantes do assassinato de Marielle. A mulher do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ preso na operação contra os suspeitos de mandar matar Marielle Franco, foi alvo de ordem de busca e apreensão e teve bens bloqueados.
A suspeita da Polícia Federal é que ela lavava dinheiro para Rivaldo.
O g1 apurou apurou que, segundo as investigações, Rivaldo combinou com Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), antes do crime, que garantiria a impunidade.
Domingos Brazão e o seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão, também foram presos neste domingo pela Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Eles são apontados como mandantes do crime.
As defesas dos presos neste domingo ainda não se pronunciaram.
Prisões neste domingo
Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.
Além deles, a PF cumpre buscas nas sedes do TCE e da Chefia de Polícia Civil do RJ, além da casa do delegado Giniton Lages, chefe da Delegacia de Homicídios do RJ quando Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos.
Os investigadores ainda trabalham para definir a motivação do crime. Do que já se sabe, o motivo tem a ver com a expansão territorial da milícia no Rio.
Ao aceitar o acordo de colaboração com a PF, Lessa apontou quem eram os mandantes e também indicou a motivação do crime.
Lessa está preso desde 2019, sob acusação de ser um dos executores do crime.

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