Um professor aposentado de 82 anos foi preso suspeito de fazer os ataques racistas. Caso aconteceu nesta quinta-feira (2), em Vitória. Professor aposentado de 82 anos, Pedro José Mascarello Bisch, foi preso suspeito de cometer ataque racista em banco de Vitória
Reprodução/TV Gazeta
Um professor aposentado de 82 anos foi preso suspeito de ter feito um ataque racista contra uma mulher dentro de um banco em Vitória, na manhã desta quinta-feira (2). Segundo a professora de 33 anos, Pedro José Mascarello Bisch disse “Essa preta gorda tem que emagrecer para passar aí” no momento em que ela entrava na porta giratória da agência no bairro Jardim da Penha com a filha.
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A vítima chamou a Polícia Militar e disse que havia sido vítima de injúria racial e gordofobia.
“Meu esposo estava aguardando atendimento no caixa e eu fui acompanhá-lo, porque eu estava com a minha filha de oito anos e fui passar na porta giratória. O guarda sinalizou que eu precisava colocar os metais no local indicado. Aí nessa hora o senhor que estava atrás de mim falou que eu tinha que emagrecer para passar ali, me chamou de preta, gorda. Eu fiquei atônita”, narrou a mulher.
Os policiais encontraram o homem em outro banco da região e o suspeito informou não se lembrar do que havia falado para a mulher.
A professora relatou que logo após a fala do aposentado, a filha começou a chorar.
“A situação foi muito constrangedora, porque minha filha começou a chorar e falou para eu não escutar ele, que eu não era isso. E ela também já passou por situações de racismo. Então reviver isso é péssimo sempre. É horrível. E eu chamei a polícia porque é meu direito e eu não quero que ela cresça achando que ela precisa aceitar qualquer tipo de injúria, racismo”, comentou.
Professor aposentado de 82 anos, Pedro José Mascarello Bisch, foi preso suspeito de cometer ataque racista em banco de Vitória
Reprodução/TV Gazeta
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O aposentado de 82 anos foi encaminhado para a delegacia de Vitória, onde prestou depoimento e foi autuado. O g1 procurou a Polícia Civil para saber qual foi a autuação do suspeito, mas não teve nenhum retorno até a última atualização desta reportagem.
Enquanto era levado para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames, ele conversou com a equipe de reportagem da TV Gazeta.
“Não tenho nada a dizer, achei um horror tudo isso. Não me lembro de ter dito nada, só disse que ela era gorda, só isso que eu lembro”, disse o suspeito.
O g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito.
O Banco do Brasil disse que repudia qualquer tipo de discriminação e lamentou sobre o caso relatado. A polícia foi acionada e o Banco permanece à disposição das autoridades.
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