9 de outubro de 2024

Mulher é achada morta 12 dias após desaparecer em Igarapava; ex confessou crime, diz polícia

Maria de Fátima Batista Silva, de 31 anos, foi vista pela última vez chegando à casa do suspeito. Homem afirmou ter estrangulado a vítima e enterrado o corpo perto de rodovia. Maria de Fátima Batista Silva desapareceu após se encontrar com o ex-namorado na casa dele, em Igarapava, SP
Arquivo pessoal
Uma mulher que estava desaparecida há 12 dias em Igarapava (SP) foi encontrada morta na tarde desta terça-feira (8) pela Polícia Civil. Maria de Fátima Batista Silva, de 31 anos, tinha sido vista pela última vez em 26 de setembro, quando foi gravada por câmeras de segurança entrando na casa do ex-namorado, Cleber Balduino de Oliveira, de 49 anos.
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Preso desde 1º de outubro, o suspeito chegou a dizer anteriormente que não sabia onde a ex-namorada estava, mas, na segunda-feira (7), confessou o crime em depoimento à polícia.
Ele afirmou que matou a ex-namorada estrangulada e disse ter enterrado a vítima, além de ter indicado o local. O corpo foi achado em uma área próxima à estrada vicinal que liga Igarapava a Buritizal (SP).
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A última aparição
De acordo com o delegado Gabriel Fernando Tomaz da Silva, câmeras de segurança da casa de Oliveira, que fica na Rua José Teixeira, flagraram quando Maria de Fátima chegou por volta das 20h do dia 26 de setembro.
Não há imagens da mulher saindo do local. Por volta das 4h40 do dia seguinte, as câmeras flagraram Oliveira deixando o imóvel de caminhonete, retornando horas depois, já pela manhã. (veja abaixo)
Câmera de segurança flagrou suspeito deixando casa de madrugada e retornando pela manhã
Ainda de acordo com o delegado, como o veículo estava sujo de terra, a polícia passou a suspeitar que o homem matou a mulher, retirou o corpo do local, e escondeu em alguma mata na região. Ele foi preso no dia 1 de outubro e confessou o crime seis dias depois.
Suspeito saiu com caminhonete na madrugada do dia 27 de setembro e retornou horas depois com veículo sujo de terra em Igarapava, SP
Câmera de segurança
Brigas, ciúme excessivo e ameaças
Um dia após o sumiço de Maria de Fátima, uma amiga dela procurou a polícia para dizer que ela tinha se encontrado com o ex-namorado, mas não tinha voltado para casa. Segundo ela, o casal estava separado desde julho deste ano, mas seguia se encontrando.
À polícia, a testemunha disse que o relacionamento dos dois era conturbado por conta das brigas constantes e ameaças de Oliveira, que, mesmo separado, demonstrava ciúme excessivo e dizia que mataria a ex-namorada se a visse com outro homem.
Maria de Fátima Batista Silva desapareceu após se encontrar com o ex-namorado na casa dele, em Igarapava, SP
Arquivo pessoal
Na sexta-feira, um dia após o desaparecimento de Maria de Fátima, policiais foram até a casa de Oliveira e ele confirmou que a mulher esteve no local um dia antes, quando recebeu alguns amigos para tomar cerveja, mas disse que ela foi embora por volta das 2h da manhã dizendo que tinha de trabalhar cedo no dia seguinte.
Ele também disse que não se despediu de Maria de Fátima pois estava lavando copos na cozinha e não viu para que direção da rua ela seguiu e não verificou as câmeras de segurança porque o aplicativo do celular estaria com problemas.
Na casa dele, policiais não encontraram sinais de luta ou violência, mas notaram que o imóvel tinha sido lavado. Ao ser questionado, o suspeito confirmou que fez faxina no local. Ele também disse que ‘ouviu dizer’ que Maria de Fátima estava se relacionamento com um homem, mas não sabia dizer quem era a pessoa ou onde a ex-namorada estaria.
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