Renilton Pinheiro da Silva teve casa arrombada por grupo armado e foi executado na frente da esposa e filha de 6 anos. Crime aconteceu no dia 13 de setembro. Indígena foi morto a tiros no extremo sul da Bahia
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Uma jovem de 22 anos foi presa, nesta quarta-feira (6), suspeita de matar o indígena pataxó Renilton Pinheiro da Silva, de 53 anos, na Aldeia Velha, em Arraial D’Ajuda, distrito de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia.
O crime aconteceu no dia 13 de setembro deste ano, na Aldeia Boca da Mata, no distrito de Trancoso.
De acordo com informações da Polícia Civil, Lígia dos Santos Conceição estava com quatro homens armados no homicídio, sendo um deles identificado Edinelson Sirino Pesca. Ele tem mandado de prisão expedido e é considerado foragido.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber se os outros suspeitos pelo crime já foram detidos e aguarda retorno.
Durante a prisão de Lígia, ela estava com seu companheiro, Leonardo Conceição Santos, de 26 anos. O homem tentou esfaquear os policiais e foi atingido no braço por um tiro.
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Ele foi levado para uma unidade de saúde e autuado em flagrante por tentativa de homicídio contra agentes do Estado. Quando tiver alta médica, ficará à disposição da Justiça.
A Polícia Civil também apura se o homicídio contra Renilton tem relação com o assassinato do filho da vítima, que aconteceu em 2022.
Relembre o crime
Renilton foi morto a tiros na frente da esposa e da filha, de 6 anos. Segundo a polícia de Porto Seguro, testemunhas contaram que três homens e uma mulher arrombaram a casa que Renilton Pinheiro da Silva morava, localizada na Aldeia Boca da Mata, e dispararam várias vezes na vítima.
No momento do crime, a esposa do indígena e a filha de 6 anos estavam no imóvel. Elas presenciaram o assassinato. Os suspeitos fugiram em um carro.
A polícia de Porto Seguro informou que familiares contaram que Renilton Pinheiro estava fazendo uma investigação, por conta própria, sobre a morte do filho, Carlone Gonçalves da Silva, de 26 anos. Por causa disso, ele teria recebido ameaças.
Renilton Pereira também procurou a polícia para denunciar um estupro contra a nora, em 2023.
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