Em seu depoimento na delegacia de Ferraz de Vasconcelos, cidade onde aconteceu o crime, a mulher contou que teria sido agredida pelo companheiro. Ela passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (18) e a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Caso foi registrado na Delegacia de Ferraz de Vasconcelos
Alessandro Batata/TV Diário
Uma mulher de 53 anos foi presa em flagrante suspeita de ter matado o companheiro, Gilmar Batista Gonçalves, de 55 anos, com uma marretada na cabeça, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande SP. O crime aconteceu na noite de sábado (16), mas foi registrado neste domingo (17).
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a mulher passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (18) e a prisão em flagrante foi convertida em preventiva.
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Ao prestar depoimento na delegacia de Ferraz de Vasconcelos, segundo boletim de ocorrência, a mulher contou que estava lavando roupas quando o homem chegou alterado após consumir bebida alcóolica e teria dado um chute nela e a arrastando para o quarto na sequência.
O casal teria entrado em luta corporal, até que Gilmar sentou no sofá. Nesse momento, a suspeita teria usado uma marreta, que já estaria no quarto, para acertar o companheiro com um golpe na cabeça. Ela disse que depois disso colocou um saco preto na cabeça do homem para conter o sangramento e arrastou o corpo dele para baixo da cama.
O fato teria acontecido por volta das 23h, e a mulher conta que ficou cerca de três horas no local, pensando no que tinha acontecido. Depois disso, ela limpou a casa e foi dormir.
No dia seguinte, o filho da suspeita, que é Guarda Municipal e tinha trabalhado durante a noite, chegou do trabalho e, após ele cochilar, a mãe contou o que tinha acontecido. O filho, então, acionou a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
À Polícia, o filho da suspeita contou que o casal tem histórico de agressões e quem por conta disso, o pai morava na parte de baixo da casa, enquanto ele mora na parte de cima com a mãe e duas irmãs.
No dia do crime, ele teria saído por volta das 17h da casa e, ao voltar do trabalho, teria ido direto para o quarto dormir. Depois de um tempo, a mãe teria entrado no quarto para contar o que tinha acontecido. Ele disse também que não foi até o cômodo onde estaria o corpo e apenas acionou a Polícia Militar e o Samu.
As filhas da suspeita, uma de 27 e outra de 30 anos, estavam na casa no momento do crime e relataram não ter escutado barulhos. Uma delas contou somente que antes do crime, por volta das 18h, ouviu o pai xingando a mãe com palavras de baixo calão. Elas contaram ainda que o pai tinha histórico de alcoolismo e que as brigas eram constantes. As duas ficaram sabendo da morte após o irmão reunir a família na sala e relatar o que tinha acontecido.
O corpo foi encaminhado ao IML e o local periciado. A arma do crime foi apreendida e encaminhada ao Instituto de Criminalística (IC). O caso foi registrado como homicídio, destruição, subtração ou ocultação de cadáver e localização/apreensão de objeto
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