Vítima morreu no último domingo (5) em Santana. Este é o primeiro caso em investigação no Estado. Uma mulher morreu no Amapá com suspeita de dengue grave.
Reprodução/EPTV
A morte de uma mulher por suspeita de dengue grave está sendo investigada pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). A vítima morreu no último domingo (5) no Hospital de Santana, distante 17 quilômetros de Macapá. Este é o primeiro caso em investigação no Estado.
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Segundo a SVS, a mulher era moradora do município de Mazagão, na região metropolitana, mas foi atendida em Santana. Ela deu entrada na unidade de saúde no sábado (4) com sintomas da doença.
O superintendente de saúde, Cássio Peterka, destacou que todos os casos precisam ser investigados, pois existe uma série de critérios do Ministério da Saúde que devem ser atendidos para atestar o laudo de dengue grave.
“Existe um protocolo de investigação que precisa ser seguido, é feito a análise dos prontuários, exames […] nesse caso ainda não foram feitos exames laboratoriais que atestem a morte por dengue grave, estamos no processo de investigação”, detalhou.
Ainda segundo Peterka, a partir da notificação, os agentes da SVS passaram a atuar na área onde a mulher morava.
“Infelizmente, houve esse óbito, por isso, designamos ações de controle para a região onde essa mulher morava. Nossas equipes estão desenvolvendo o controle vetorial para combater diretamente o vírus […] estamos realizando o monitoramento da área afetada”, informou o superintendente.
Dengue no Amapá
População pode denunciar essas lixeiras viciadas
Jesiel Braga/PMM
🔎Sorotipo 3: entre as variações da dengue, o sorotipo 3 tem chamado atenção do Ministério da Saúde, isso porque ele não circulava no Brasil desde 2008. A variação foi detectada em São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná.
A Superintendência informou que, no estado, circularam desde 2024 o Den1, Den2 e Den3. Den1 e Den2 foram registrados mais ao sul do Estado, enquanto o Den3 mais ao norte.
O que é o Sorotipo 3? DENV-3 tem maior potencial para causar surtos e está relacionado aos casos mais graves da doença.
Dados da SVS apontam que mais de 70% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão nos lixos domésticos.
Enquanto na capital, o último ciclo do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) apontou que Macapá está classificada como uma área de baixo risco de infestação pelo Aedes aegypti.
De acordo com a secretaria, foram visitados mais de 6 mil imóveis divididos em 57 bairros, em 16 regiões, entre os dias 17 e 27 de setembro.
Dessas regiões, foi identificado em seis bairros o risco médio. Veja a lista abaixo:
Pacoval;
São Lázaro;
Laguinho;
Jesus de Nazaré;
Área Central;
Pantanal.
Leia mais sobre o assunto: Macapá apresenta baixo risco de infestação por Aedes aegypti, aponta levantamento
Centro de Operações de Emergência (COE)
O Ministério da Saúde lançou no último sábado (4) um Centro de Operações de Emergência (COE), em Brasília, para tentar evitar uma epidemia de casos de dengue em todo o país.
O objetivo, segundo o Ministério, é dar mais agilidade no monitoramento e na análise do cenário nacional e, assim, reforçar a assistência nos estados e municípios, inclusive no fornecimento de matéria-prima para as unidades básicas de saúde e hospitais.
Neste ano, o Brasil já registrou 262.242 casos prováveis de dengue. A SVS informou que a situação no Estado é considerada estável.
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