Professor conta que convivia com a investigada e a família dela. Defesa alega que Kamilla Morgana tem problemas psicológicos. Mulher presa suspeita de fingir ter câncer deu prejuízo de R$ 50 mil a professor
O professor de artes Gustavo Henrique de Moura, de 27 anos, denunciou um prejuízo de mais de R$ 50 mil ao ajudar Kamilla Morgana, presa suspeita de fingir ter câncer para aplicar golpes. A defesa da jovem alega que ela tem problemas psicológicos e faz uso de remédios controlados.
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Kamilla Morgana, de 29 anos, foi presa no último dia 30 de julho, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Procurada na tarde desta terça-feira (6), o advogado da investigada informou que ela continua presa e afirmou que vai se pronunciar apenas no processo.
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Golpes
Ao g1, o delegado Igomar de Souza contou que, apesar de não estar doente, a jovem usava uma bandana na cabeça para sensibilizar as vítimas, que são amigos, familiares e pessoas próximas. Disse ainda que ela não trabalhava e usava o dinheiro para fazer procedimentos estéticos.
Kamilla Morgana à esquerda e Gustavo Henrique de Moura à direita – Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
Professor
Em entrevista à TV Anhanguera, o professor de artes contou que dava aulas particulares para Kamilla e, segundo ele, ela fingia estar doente. “Quando eu ia ensinar ela a desenhar, ela tremia e fingia fraqueza. Por ter esse contato com ela e a família, não pensei que faria uma maldade”, explicou.
Segundo Moura, ele teve um prejuízo de R$ 53 mil ao pagar boletos que seriam para o tratamento de Kamilla. “Muitas contas e muitos ‘tratamentos’ que eu ajudei e acabei ficando endividado”, disse. O professor explicou ainda que o valor seria usado para a entrada da compra de um apartamento.
“Perdi totalmente a possibilidade de realizar esse sonho e projeto de vida que é ter uma casa própria”, lamentou.
Quando desconfiou que seria um golpe, Moura chegou a conversar com Kamilla e pediu que ela comprovasse a doença. No print que mostram a conversa entre eles, a investigada se recusa a comprovar e ainda destaca: “eu não vou fazer isso. Eu não sou bandida”, escreveu.
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Print mostra conversa entre professor e mulher suspeita de fingir ter câncer – Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
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