Maria Jocilene da Silva, de 32 anos, foi uma das nove pessoas envenenadas no dia 1º de janeiro deste ano. Dentre elas, cinco morreram e quatro receberam alta. Um homem de 53 anos está preso suspeito desse crime. Mulher que comeu arroz envenenado volta ao hospital 20 dias após receber alta
Luiz Gustavo Graça/TV Clube
Uma mulher chamada Maria Jocilene da Silva, de 32 anos, deu entrada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba, litoral do Piauí, na manhã desta quarta-feira (22). Ela é uma das nove pessoas que comeram arroz envenenado no dia 1º de janeiro e chegou a ser internada, mas recebeu alta no dia seguinte.
Nesta quarta, Maria Jocilene, que é vizinha e amiga da família, estava visitando a casa onde o crime aconteceu quando passou mal e foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
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O hospital informou que a mulher está em atendimento, mas não deu detalhes sobre os sintomas que ela apresentou e qual seu estado de saúde.
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Família envenenada com arroz
Da esq. para a dir.: Francisca Maria (mãe), Maria Lauane (filha), Igno Davi (filho), Manoel Leandro (irmão) e Maria Gabriela (filha)
Arquivo pessoal/Montagem
Das nove pessoas que comeram o arroz envenenado, cinco morreram: a mais recente, uma menina de quatro anos, morta na noite de terça-feira (21). As outras quatro receberam alta, incluindo Jocilene, seu filho de 11 anos e um homem de 53 anos – esse último está preso suspeito do crime.
Um laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) apontou que o arroz estava contaminado com terbufós, uma substância tóxica semelhante ao chumbinho utilizada em pesticidas e cuja venda é proibida no Brasil. Veja, abaixo, quem consumiu o alimento:
Francisca Maria da Silva, de 32 anos (mãe de Maria Gabriela) – morta;
Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (tio de Maria Gabriela) – morto;
Maria Gabriela da Silva, de 4 anos – morta;
Maria Lauane da Silva, de 3 anos (irmã de Maria Gabriela) – morta;
Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (irmão de Maria Gabriela) – morto;
Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos (padrasto de Francisca Maria) – recebeu alta e está preso suspeito do crime;
Uma adolescente de 17 anos (tia de Maria Gabriela) – recebeu alta;
Maria Jocilene da Silva, de 32 anos (vizinha da família) – recebeu alta e foi socorrida novamente nesta quarta;
Um menino de 11 anos (filho de Maria Jocilene) – recebeu alta.
A tragédia da família envenenada no Piauí
Padrasto é suspeito do crime
Francisco de Assis Pereira da Costa, o padrasto da mãe de Maria Gabriela, nega que tenha envenenado a família, mas admitiu ter “nojo e raiva” da enteada e não gostar dos filhos dela.
Dentre os motivos que levaram à prisão de Francisco, a polícia afirmou que ele deu versões diferentes sobre o ocorrido e que houve contradições entre os depoimentos dele e dos demais familiares.
Padrasto de mulher morta por envenenamento no PI é preso suspeito do crime; outros 4 morreram
Montagem
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