No estado foram realizados 105.992 mil divórcios em 2022, desse total, 30.615 dos casos houve divergências entre as partes. Casamentos e divórcios aumentaram no estado em 2022. Alianças, casamento, união divórcio
Patrícia Teixeira/G1
Mulheres entraram com pedidos de divórcio litigioso em 2022, sem a concordância do marido ou de ambas as partes, mais vezes do que homens no estado de São Paulo, segundo dados do Registro Civil divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (27).
Pessoas que se identificam pelo gênero feminino foram responsáveis por 61,3% dos divórcios não consensuais. Para análise, o g1 considerou apenas os divórcios que foram realizados de forma judicializadas.
De acordo com os dados, em 2022 foram:
105.992 mil divórcios no estado de SP judicializados.
Do total, 75.276 foram realizados de forma consensual e 30.615 dos casos houve divergência entre as partes
Em casos em que houve divergências, 11.828 foram solicitados por homens e 18.787 por mulheres.
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Em todo o Brasil, foram 420.039 divórcios em 2022, judiciais e extrajudiciais. Desse total, 121.804 foram no estado de São Paulo, um aumento de 5% em comparação com 2021, quando foram registrados 115.906 mil divórcios.
E os casamentos?
O número de divórcios aumentou, mas o de casamentos também:
Em 2022, no estado de São Paulo foram registrados 246.766 casamentos, um aumento de 6,5% em relação a 2021, quando foram registrados 231.694 casórios.
Censo
O Censo é uma pesquisa realizada pelo IBGE para fazer uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira. Ela permite traçar um perfil socioeconômico do país, já que conta os habitantes do território nacional, identifica suas características e revela como vivem os brasileiros.
Nesta edição, a pesquisa levantou as características dos tipos de domicílio (casa, apartamento etc), forma de abastecimento de água, existência de canalização de água, existência de banheiro e sanitário, tipo de esgotamento sanitário, destino do lixo e perfil dos moradores.
As informações do Censo 2022 começaram a ser divulgadas em junho de 2023. Desde então, foi possível saber que:
O Brasil tem 203 milhões de habitantes, número menor do que era estimado pelas projeções iniciais;
O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022). Isso significa que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que isso. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres, 51,5% do total de brasileiros;
1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas (0,65% do total) – foi a primeira vez na História em que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar esse grupo;
O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010. Isso pode ser explicado pela mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa para os povos indígenas, que permitiu identificar mais pessoas;
Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu.
Também pela primeira vez, o instituto mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do país, e constatou que o Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos.
Após 50 anos, o termo favela voltou a ser usado no Censo.