Ao longo da Innovation Week, 185 mil pessoas lotaram os armazens do Pier Mauá, no Centro do Rio. TV 3.0 é destaque na Rio Innovation Week
Ao longo de toda o Rio Innovation Week 2024, que se encerrou nesta sexta-feira (16), a Globo participou de 20 painéis abordando a revolução do mercado de mídia para os próximos anos, discutindo desde a TV do futuro até novas formas de produzir conteúdo e ofertas. Entre os destaques do debate, estão a TV 3.0 e inovações na transmissão dos jogos olímpicos de Paris 2024.
Nesta sexta-feira (16), a Globo apresentou o painel “Olimpíadas na Globo: o melhor de nós” e detalhou como a tecnologia foi utilizada para proporcionar uma experiência imersiva ao público, através de uma cobertura multiplataforma envolvendo TV Globo, Sportv, GE e Globoplay.
Ao longo da Innovation Week, 185 mil pessoas lotaram os armazens do Pier Mauá, no Centro do Rio. Em 4 dias, mais de 3 mil palestrantes – em 28 palcos simultâneos – participaram de uma das maiores conferencias globais de inovação e tecnologia.
Um dos grandes temas que mais atraíram a atenção do público foi a TV 3.0 – a nova era da TV aberta e gratuita pra todos terá mais interatividade com o telespectador.
A nova era da TV vai abrir possibilidades como votar no BBB usando apenas o controle remoto e comprar produtos que o espectador de uma novela viu em cena e gostou, assim como escolher o ângulo pelo qual quer ver o jogo do time de coração. .
A TV 3.0 vai unir os sinais da TV aberta com o da internet, com uma definicação 4 vezes maior que a atual. É uma TV aberta que vai se comportar de forma semelhante aos aplicativos de celular.
Para uma plateia lotada, a diretora de programação da TV Globo, Leonora Bardini, revelou que, com mais qualidade de imagem, e um som mais imersivo, que envolve todo ambiente, a experiência do telespectador vai ficar ainda melhor.
“Você pode ouvir o áudio da sua torcida, não o da torcida rival. Você tem uma experiência que é mais sua”, exemplificou.
Carolina Duca, gerente de telecom da Globo, e Renata Fernandes, diretora de produtos publicitários digitais da Globo, falaram sobre os anúncios na TV 3.0.
“É muito voltada à experiencia do usuário, e também uma nova forma de a gente se relacionar com o mercado publicitario”, disse Carolina. “O que as marcas querem, na verdade , é criar uma conexão com o usuário. E é bom pro consumidor, porque no final das contas você está recebendo uma coisa que é útil pra você também”, acrescenta Renata.
“É uma televisão onde você tem não só o conteúdo que você ama – a sua novela, o seu jornal – sendo distribuido de forma gratuita, acessível , sem delay, mas com inovaçõees do mundo digital que se acoplam a essa experiência. Então, essa TV, ela te conhece. Ela proporciona interatividade. Do ponto de vista de publicidade, o anúncio pode ser o que fala melhor com as suas necessidades. Então, a TV é pra todos, mas ao mesmo tempo, ela é pra cada um”, explica Leonora Bardini.
Na TV 3.0, além da programação da TV aberta, as pessoas também vão ter acesso ao streaming, no mesmo lugar. Dispositivos interligados e telas sincronizadas vão trazer um conteúdo mais personalizado, aquilo que o telespectador gosta de assistir.
O público da Rio Inovation Week já se mostrou ansioso por testar as novidades.”Eu achei incrível, fiquei super curiosa e ansiosa pra testar”, disse a advogada Thaiane Lima. “Achei sensacional eu entendi eu acho que vai a gente vai interagir com a televisão. Todo mundo vai ter direito a essa interação vai ser sensacional”, afirmou Miriam Meirelles.
Para a Monja Coen, que também participou do evento como palestrante, quanto mais atenção às pessoas, melhor.
“Eu acho interessante quando a gente pode ouvir a torcida, eu acho isso muito importante. Eu acho que se tiver um lugar que a gente possa se sentir mais dentro de um estádio no meio da torcida vai ser muito interessante”, acrescentou a monja que é fã de futebol.
Os estudos da YB 3.0 começaram no ano passado a partir de um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa é ver a TV 3.0 começar a chegar na casa dos brasileiros na Copa do Mundo de 2026, o que vai exigir transmissões experimentais no ano que vem.
A cobertura dos jogos olímpicos, que já aproximou os brasileiros dos atletas em Paris, vai ser ainda ainda mais surpreendente em 2028, em Los Angeles.
“Você pode consumir esporte tendo ao mesmo tempo informações de estatísca, informação sobre os atletas que estão ali competindo, outras coisas que estão acontecendo ao mesmo tempo, acessar um quadro de medalhas. A sua tela, da transmissão, ela pode virar algo muito maior do que simplesmente ter a transmissão”, explica o diretor de esporte da Globo, Renato Ribeiro.