Israel e Estados Unidos acusam o Hezbollah de ter comandado o ataque de sábado (27), apesar de os extremistas negarem participação. Netanyahu reafirma que ataque na região conhecida como Colinas de Golã terá resposta severa
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O primeiro-ministro de Israel reafirmou nesta segunda-feira (29) que o ataque de sábado (27) na região conhecida como Colinas de Golã terá uma resposta severa.
Benjamin Netanyahu visitou o campo de futebol em Majdal Shams, onde um foguete matou 12 crianças e adolescentes. Houve protestos da comunidade de origem árabe drusa, minoria religiosa que vive nas Colinas de Golã.
“Ele não é bem-vindo no nosso lugar”, disse Fahed.
Protestos da comunidade de origem árabe drusa
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Durante a visita, Netanyahu disse:
“As crianças mortas são nossas crianças. Israel não vai e não pode deixar o ataque passar. Nossa resposta ao Hezbollah virá e será severa”, completou Netanyahu.
No domingo (28), o Gabinete de Segurança israelense autorizou o governo a decidir como e quando responder ao ataque nas Colinas de Golã.
Homenagem a crianças e adolescentes mortos em ataque
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Israel e Estados Unidos acusam o Hezbollah de ter comandado o ataque de sábado (27). O Hezbollah nega o ataque ao campo de futebol. O ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdalah Bou Habib, disse que “não querem guerra; não querem uma escalada e estão trabalhando nessa direção”.
Nesta segunda-feira (29), Israel e Hezbollah trocaram ataques na região de fronteira, aumentando ainda mais a tensão no norte de Israel.
Líderes da Alemanha, Reino Unido, França e Itália tentam convencer Israel e Hezbollah a não entrar em uma guerra total.
Os Estados Unidos estão liderando os esforços diplomáticos para evitar uma escalada do conflito. Mesmo assim, o governo alemão já pediu aos seus cidadãos para que deixem o Líbano, e o Chipre anunciou que está de prontidão para trabalhar no resgate de civis do Oriente Médio. Ao mesmo tempo, várias companhias aéreas já cancelaram voos chegando e partindo da capital do Líbano.
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