Suspeito dizia trabalhar para uma empresa brasileira de petróleo. Ele foi alvo de um mandado de busca e apreensão, nesta quarta-feira, em São Paulo (SP). Homem se passa por espanhol e causa prejuízo de R$ 91,3 mil a moradora de Florianópolis
Polícia Civil/ Divulgação
Um homem nigeriano investigado por se passar por um espanhol e causar um prejuízo de R$ 91,3 mil a uma moradora de Florianópolis foi alvo de um mandado de busca e apreensão, nesta quarta-feira (23), na zona leste de São Paulo.
✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp
Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, responsável pela investigação, que começou em março, a vítima conheceu o golpista através de um aplicativo de namoro. Ele dizia morar na Espanha e trabalhar para uma empresa brasileira de petróleo.
Durante o relacionamento virtual, também usava informações falsas e fotos de outra pessoa.
Após cerca de um mês de envolvimento, o investigado disse à mulher que voltaria ao Brasil e enviaria seus pertences pessoais e materiais de trabalho a Florianópolis, onde a mulher mora.
Dias depois, ela foi contatada por uma pessoa se passando por funcionário da alfândega brasileira. Ele a induziu a pagar supostas taxas para liberar as malas do homem, que estariam retidas no aeroporto, gerando o prejuízo de mais de R$ 90 mil.
Leia também:
Envolvidos na morte de jovem sequestrada por ex-sogra e atual do ex são condenados em SC
Médico indiciado por lesões durante cirurgia estética é investigado em 8 novos inquéritos
Mulher armada é morta durante assalto na Grande Florianópolis
Investigação
As diligências feitas pela Delegacia de Combate a Estelionatos (DCE) do Departamento de Investigações Criminais da Capital (DIC) identificaram a residência do suspeito, levando à expedição do mandado de busca e apreensão.
Na operação, que ocorreu com apoio da Polícia Civil de São Paulo, foram apreendidos:
diversos celulares, incluindo o aparelho usado no golpe;
computadores;
R$ 5.000;
US$ 1.000 (mil dólares);
€ 800 (oitocentos euros).
Ainda conforme a investigação, o suspeito “possui um extenso histórico criminal”, que não foi detalhado, e responderá pelo crime de fraude eletrônica, com pena prevista de 4 a 8 anos de reclusão.
✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp
VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias