28 de dezembro de 2024

No AM, casos de esporotricose humana confirmados em 2024 crescem 57% em comparação com o total registrado no ano passado


Segundo número consolidados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, até o mês de outubro foram registrados 999 casos, enquanto em todo o ano de 2023 foram 635 casos. Gato com esporotricose animal em Manaus.
Valdo Leão/Divulgação Semcom
Os casos de esporotricose humana confirmados entre janeiro e outubro de 2024, no Amazonas, já superam em cerca de 57,3% o total registrado em todo o ano passado. Os dados são do boletim mais recente da Fundação de Vigilância em Saúde do estado, no dia 29 de outubro.
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Em números exatos, entre 1º de janeiro e 31 de outubro deste ano, forma confirmados 999 casos da doença em todo o estado. Em todo o ano de 2023, a FVS registrou 635 casos, conforme o último boletim divulgado em 2023.
A esporotricose é uma infecção por fungos do gênero Sporothrix, que vive naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição, podendo infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.
Do total de casos em 2024 até o momento, 959 foram confirmados em Manaus e 40 casos foram confirmados em outros quatro municípios:
Presidente Figueiredo: 28 casos
Barcelos: 7 casos
Urucurituba: 4 casos
Careiro: 1 caso
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Enfrentamento
No Amazonas, o número de casos confirmados da doença registra aumento desde 2022, quando foram confirmados 338 casos. Comparado a 2024, houve um crescimento de 153%.
Para o enfrentamento e monitoramento da doença em meio a este cenário, foi estabelecido um grupo de trabalho com diferentes unidades de saúde e meio ambiente do estado.
“A FVS faz parte de um grupo técnico junto com demais instituições de saúde e do meio ambiente onde realiza ações de prevenção e propagação da doença” explicou a gerente de vigilância epidemiológica da FVS-RCP, Lilian Furtado.
Transmissão da doença
A transmissão para humanos ocorre pela implantação do fungo na pele ou mucosa, por meio de contato com espinhos, palha ou lascas de madeira que estiveram em contato com vegetais em decomposição contaminados pelo fungo.
Os animais também podem transmitir a doença para humanos e outros animais por meio de arranhadura, mordedura ou lambedura e pelo contato com secreções respiratórias e lesões na pele e mucosas. Em caso de suspeita de esporotricose animal, a orientação é levar o animal ao veterinário, com urgência.

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