29 de setembro de 2024

No SP1, João Pimenta propõe plano de obras para gerar empregos e reduzir fome na cidade de SP

Candidato do PCO participou da série de entrevistas do SP1 com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. João Pimenta, candidato a prefeito de SP pelo PCO, concede entrevista ao SP1
Reprodução/TV Globo
O candidato do PCO à Prefeitura de São Paulo, João Pimenta, afirmou em entrevista ao SP1 que, para reduzir o número de pessoas em insegurança alimentar na capital, se eleito, criará um plano de obras para oferecer emprego e renda e injetar dinheiro na economia.
“Nós precisamos de um amplo plano de obras. Com obras intensivas, para gerar muitos empregos. Significa o seguinte, você tem que fazer obras que tenham menos maquinário, que a gente possa produzir 500 [mil], 1 milhão de empregos. Isso daí vai injetar dinheiro na economia e melhorar a situação dessas pessoas”, defendeu.
O candidato participou da série de entrevistas do SP1 com os candidatos a prefeito da capital. Além dele, Altino Prazeres (PSTU), Bebeto Haddad (DC), Marina Helena (Novo) e Ricardo Senese (UP) foram convidados a participar de entrevistas gravadas, com duração de 2 minutos, e que foram exibidas no SP1 neste sábado (28).
Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB), como tiveram 5% ou mais na pesquisa eleitoral do Datafolha da semana anterior às sabatinas, foram entrevistados ao vivo.
João Pimenta iniciou sua militância política e estudantil nas Jornadas de Junho, em 2013, quando protestos contra o aumento da passagem de ônibus ganharam repercussão nacional. Filiado ao PCO desde 2015, é filho de Rui Costa Pimenta, dirigente histórico do PCO e um dos fundadores do PT.
O candidato do PCO disse que pretende melhorar o desempenho dos alunos da capital no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) diminuindo o número de estudantes por sala e dando o controle dos colégios à comunidade escolar.
“Nós precisamos diminuir o número de pessoas por sala de aula, ou seja, construir mais escolas e colocar menos alunos. Para os professores e os próprios alunos poderem estudar e trabalhar com mais calma, porque hoje em dia é muita gente por sala e isso complica muito. A vida é do educador e do aluno.”
“Nós vamos fazer duas coisas: pegar de volta o orçamento que foi roubado pelos especuladores financeiros, devolver para o povo. Segundo colocar as escolas sob controle dos professores, dos pais e os alunos na medida que eles tenham idade e os funcionários. A comunidade escolar sabe o que é melhor para si, melhor do que qualquer burocrata de prefeitura”, afirmou.
Para ampliar os investimentos na educação, João Pimenta disse que “tem que pegar o [recurso] que nós temos e negociar em Brasília, pegar o orçamento e colocar de volta para os trabalhadores. Nenhum político vai fazer nada sozinho. Nós temos que depender da mobilização popular”.

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