28 de dezembro de 2024

Noite de queijos e vinhos: quais as melhores combinações

Brancos são perfeitos com queijos moles, já tintos com queijos maduros. Vai reunir os amigos para uma deliciosa noite regada a bons vinhos e queijos, mas não sabe por onde começar? Montar uma bela tábua e escolher os rótulos que combinam à perfeição é, na verdade, bastante simples.
Vinhos e queijos são uma excelente combinação, desde que você siga algumas dicas. Em geral, vinhos brancos, como Sauvignon Blanc e Chardonnay, são perfeitos com queijos moles e frescos, como brie e queijo Minas frescal;
Já os tintos mais intensos, como Malbec e Cabernet Sauvignon, funcionam muito melhor com queijos maduros, como parmesão e Canastra.
Se você montar uma tábua com queijos de diferentes tipos, sejam frescos ou mais curados, você pode escolher um único vinho que harmonize com todos, como brancos e espumantes, cujas bolhas ajudam a limpar as papilas gustativas.
Outra excelente escolha são os vinhos doces, cuja doçura irá contrastar com o salgado dos queijos. Uma das melhores opções é o francês Château Doisy-Daëne Sauternes 2016, um maravilhoso rótulos de Bordeaux, mas você optar também por um Moscato d’Asti.
Como montar uma tábua de queijos
A chef Kika Marder recomenda que uma tábua tenha entre cinco e sete tipos diferentes de queijos, com sabores e texturas diversas. Você pode também adicionar pães, frios e geleias para acompanhar.
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Queijos frescos
Para combinar com queijos brancos, como Minas frescal, ricota, muçarela, burrata, muçarela de búfala, cream cheese ou feta, escolha vinhos brancos refrescantes, como Sauvignon Blanc ou Vinho Verde português. Os italianos Greco di Tufo e Roero Arneis também são excelentes escolhas.
Queijos particularmente perfumados combinam bem com uvas brancas aromáticas como a argentina Torrontés e a alemã Gewürztraminer.
Queijos com mofos
Brie ou camembert não podem faltar numa tábua de queijos. A cremosidade desses queijos combina com Chardonnay ou com vinhos brancos estruturados, por exemplo os que passaram um tempo sur lies, isto é, em contato com as leveduras, como o português Reguengos Régia Colheita Branco Alentejo DOC.
Espumantes elaborados pelo método clássico – o mesmo dos champanhes – também harmonizam muito bem. Ótimos exemplos são o espanhol Cava Don Román Brut e o português biodinâmico Espumante 3B Blanc de Blancs.
Você pode optar também por tintos de corpo e intensidade médios como Merlot, Montepulciano e Cabernet Franc, mas evite os tintos encorpados e com longa passagem por madeira.
Queijos meia cura
Para queijos mais firmes como provolone, comté, edam, emmental, gruyère, maasdam, gouda, manchego e reblochon, escolha vinhos brancos estruturados e com passagem em barrica, além de rosés e tintos de corpo médio.
Excelentes opções são o argentino Norton Reserva Chardonnay, o espanhol Marqués de Tomares Gran Reserva Branco, que possui 36 meses de amadurecimento, o francês Le Rosé de Floridene ou o italiano Barbera d’Asti DOCG Truffle Hunter Leda.
Uvas tintas como Carménère, Cabernet Franc, Sangiovese, Merlot, Carignan, Grenache e Negroamaro também podem funcionar bem na harmonização.
Queijos curados
Seja o brasileiro Canastra e os italianos parmesão e pecorino (de ovelha), ou de qualquer outra região, os queijos curados pedem vinhos tintos estruturados e intensos, como os italianos Amarone e Ripasso della Valpolicella.
Você pode escolher ainda rótulos elaborados com as uvas tintas Malbec, Cabernet Sauvignon, Primitivo ou o sul-africano Pinotage.
Queijo azul
Já queijos azuis como Gorgonzola e Roquefort são perfeitos com vinhos com doçura destacada, como Moscatel de Setúbal, rótulos fortificados, como Porto e Madeira, além de Jerez doce e vinhos de colheita tardia.
BEBA MENOS, BEBA MELHOR.

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