12 de novembro de 2024

Novo single do artista amazônida Silvan Galvão chama atenção para diversos problemas ambientais


A música é mais um chamado para que as pessoas se atentem para as mudanças climáticas que o mundo vem sofrendo. Silvan Galvão
Marcelo da Costa / Divulgação
Do álbum “Emergência Climática”, o mais novo single do artista amazônida Silvan Galvão tem lançamento nesta sexta-feira (8) em todas as plataformas digitais pela produtora e selo Alter do Som. “O Tempo Que Ainda Temos” é uma música que faz um chamado urgente para a conscientização climática.
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Silvan Galvão tem engajamento com pautas socioambientais e valorização da cultura regional. Na música “O Tempo Que Ainda Temos”, ele conta com a participação de André Trigueiro, editor-chefe e apresentador do programa Cidades e Soluções, da Globo News, além de comentarista da Rádio CBN, colunista do site g1, colaborador voluntário da Rádio Rio de Janeiro e especialista em jornalismo ambiental.
Ao longo da música Silvan chama atenção para os diversos problemas ambientais que os territórios do Brasil vêm enfrentando, como exploração de petróleo, mineração, queimadas e devastação. Além de alertar para que as pessoas comecem a enxergar a crise global que o mundo vem passando e que nosso tempo se tornará pouco se não fizermos algo agora, como pontua um dos versos: “Abre os olhos e a mente, o verdadeiro capital é o tempo que temos”.
“Essa temática buscando conscientizar as pessoas sobre as mudanças climáticas e tocá-las de alguma forma sobre o tempo que ainda temos, e o nome da música é justamente essa reflexão, do quanto tempo a gente ainda tem se a gente levar as nossas vidas assim e que o verdadeiro capital não são os bens materiais e sim o tempo, o tempo que a gente tem com qualidade de vida”, explicou Silvan Galvão.
Ainda sobre a mensagem principal que quer passar com sua música, Silvan destacou que o consumismo e o capitalismo aceleram as mudanças climáticas. “Eu estou falando disso na música, junto com esses dados que o André vem colocando no texto, onde os eventos extremos estão cada vez mais presentes e mais comuns, e cada vez mais extremos. Precisamos de alguma forma mudar o nosso modo de vida nas pequenas atitudes, se a gente mudasse a gente estaria fazendo um pouquinho a diferença”.
Silvan Galvão é reconhecido por suas composições que têm como objetivo ecoar as diversas realidades dos territórios da Amazônia e chamar atenção para os problemas enfrentados, principalmente na pauta ambiental. Nessa nova composição ele também utilizou um ritmo mais dançante como estratégia para alcançar o maior número de pessoas e que a mensagem chegue em mais lugares.
Sobre os artistas
Silvan Galvão é um artista e ativista socioambiental. Como mestre de carimbó, Silvan representa um movimento cultural rico e particular que traduz o encontro entre indígenas e afrodescendentes. Acima de tudo, Silvan é um verdadeiro Amazônida. É cantor, compositor, banjista, percussionista e suas canções destacam as lutas dos povos amazônicos pela preservação e valorização de seu território e cultura, incluindo os símbolos regionais como referências importantes da relação íntima entre as pessoas e a natureza.
O músico apresenta um trabalho autoral que explora ritmos da cultura popular amazônica. A partir do conhecimento tradicional herdado, Silvan utiliza o tronco de árvores nativas da Floresta Amazônica para confeccionar o Curimbó, criando sons e batidas, e expressando sua arte.
Divulgação de artista da Amazônia
A produtora cultural e selo musical Alter do Som promove o fortalecimento e a divulgação de artistas da Amazônia, focada nos artistas de Alter do Chão, na Amazônia paraense, assim como a difusão da música amazônica como forma de preservação, sustentabilidade, memória e registro e salvaguarda do carimbó tradicional. A missão é projetar o carimbó e outros ritmos da Amazônia em todo o Brasil e internacionalmente.
Com o foco em difundir a música Amazônica, a Alter do Som também participa de feiras e eventos de música nacionais e internacionais, como uma forma de dar visibilidade para os artistas amazônicos, articulando contatos, parcerias e coproduções, com conteúdos relevantes à arte, cultura, e principalmente à música.
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