11 de janeiro de 2025

Novos vereadores de BH tomam posse na Câmara Municipal

Preto (União) e Professora Nara (Rede) assumiram vagas deixadas por César Gordin (Solidariedade) e Wesley Moreira (PP), que tiveram mandatos cassados. Preto (União Brasil)/ Professora Nara (Rede)
Abraão Bruck (CMBH)/ Daniel Stone
Os novos vereadores de Belo Horizonte, Wagner Messias Silva, o Preto (União), e Nara Lúcia de Paula Fan, a Professora Nara (Rede), tomaram posse na Câmara Municipal nesta segunda-feira (25).
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Os dois passam a ocupar as vagas deixadas por César Gordin (Solidariedade) e Wesley Moreira (PP), que tiveram os mandatos cassados no dia 12 de março.
Professora Nara é pedagoga e professora aposentada da rede municipal de ensino. Ela recebeu 2.670 votos nas eleições de 2020 e defende a bandeira da educação.
“Hoje olho apenas para frente, com determinação e muito vigor pelo trabalho que vem por aí, no curto tempo que nos resta. Agora, mais do que nunca, estou decidida a concentrar todas as minhas energias e esforços no que ainda podemos conquistar juntos. […] Minha principal defesa é a educação de qualidade, acessível a todos os cidadãos, principalmente os das vilas e favelas”, disse a nova vereadora, em discurso após a posse.
Professora Nara (Rede) toma posse na Câmara Municipal de BH
CMBH/ Reprodução
Preto já foi vereador de Belo Horizonte por seis mandatos. Ele foi eleito pela primeira vez em 1997, e a última legislatura terminou em 2020. Nas últimas eleições, obteve 3.587 votos.
“Vamos trabalhar pela cidade. Nós temos problema de tudo quanto é jeito, olha a dengue, a questão do transporte, tem uma série de áreas em Belo Horizonte que precisam do nosso apoio no dia a dia, as comunidades, os postos de saúde, então, vamos lutar, vamos nos dedicar. […] O tempo é curto, mas o trabalho vai ser muito”, afirmou o parlamentar.
Preto (União) toma posse na Câmara Municipal de BH
CMBH/ Reprodução
Entenda
Edmar Martins Cabral, candidato do PSB ao cargo de vereador de Belo Horizonte em 2020, acusou o Pros de registrar oito candidaturas femininas apenas para cumprir a cota de gênero – a legislação estabelece que cada partido deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% de candidaturas de cada gênero.
O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) julgou os pedidos improcedentes, por considerar que as provas apresentadas não eram suficientes para caracterizar a fraude. Edmar apresentou recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas acabou desistindo da ação.
O processo foi assumido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e, em 12 de março, o TSE concluiu que o Pros, atual Solidariedade, fraudou a cota de gênero na disputa por cargos de vereador.
A decisão resultou na anulação de todos os votos recebidos pelo partido e na cassação de César Gordin (Solidariedade) e Wesley Moreira (PP).
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