15 de novembro de 2024

Número de incêndios florestais no RJ quase dobrou de janeiro a agosto

Em 2023, os agentes atuaram em 7.417 combates a fogo em vegetação até o mês de agosto, enquanto neste ano foram 13.595 acionamentos no mesmo período. Número de incêndios florestais quase dobrou no Rio de Janeiro entre janeiro e agosto
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O número de incêndios florestais no estado Rio de Janeiro subiu 83,2% no estado entre os meses de janeiro a agosto deste ano, comparando com o mesmo período do ano passado.
Dados divulgados pelo Corpo de Bombeiro mostram que só nos 8 primeiros meses deste ano, a corporação já atendeu 6.178 ocorrências a mais do que no mesmo período do ano passado.
Em 2023, os agentes atuaram em 7.417 combates a fogo em vegetação até o mês de agosto, enquanto neste ano foram 13.595 acionamentos no mesmo período.
“Noventa e cinco por cento dos incêndios no Rio de Janeiro a causa é o ser humano, ou acidental, ou proposital. É fundamental lembrar que o balão é um dos vilões, balão é crime, não soltem balões, isso é muito importante. A gente precisa entender que o mato, incialmente, não pega fogo sozinho. Raras as exceções. Para o mato se incendiar tem que estar entre 260 e 400 graus celsius. Isso não acontece no dia a dia, mesmo com dias muitos quentes. Por isso que a ação do homem está sempre ali e a prevenção é muito importante”, ressaltou o porta-voz do Corpo de Bombeiros, major Fábio Contreiras.
Bombeiros combatem incêndio em área de mata no Rio de Janeiro
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As cidades do Rio de Janeiro (4.513), São Gonçalo (569) e Duque de Caxias (561) estão no topo do ranking dos municípios mais afetados por esse tipo de queimadas.
Em seguida vem Maricá, Nova Iguaçu, Niterói, Araruama, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Volta Redonda.
Nesse tipo de ocorrência, o corpo de bombeiros costuma atuar por terra e pelo ar para combater os focos de incêndio, usando aeronaves, drones e viaturas especializadas.
A corporação tem investido também campanhas para tentar prevenir os incêndios florestais, usando as redes sociais para alertar a população sobre os riscos de práticas comuns que podem levar a grandes desastres ambientes.

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