Verba destinada para a primeira fase é oriunda do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos do Estado de São Paulo (Dadetur). A previsão de conclusão do serviço era abril deste ano, mas, segundo a Prefeitura de Santos, por conta das chuvas, passou para julho. Obra, que deveria ter sido entregue em abril, precisou ser adiada até o início do segundo semestre do ano devido aos impactos causados pelas chuvas e por conta de imprevistos com o restauro.
Reprodução/ TV Tribuna
A Prefeitura de Santos anunciou o adiamento das obras de restauração do Teatro Coliseu, antes previstas para abril e que passou para julho. O valor do serviço referente à 1ª fase também aumentou em 33%, passando de R$ 3.218.361,24 para 4.289.522,20.
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O dinheiro usado para restaurar o prédio histórico de 1924 é oriundo do Governo de São Paulo, através da verba do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos do Estado de São Paulo (Dadetur).
A 1ª fase dos serviços visa restaurar fachadas e telhados do teatro para evitar danos no interior do edifício. A administração municipal informou que a conclusão dos serviços foi prejudicada pelas chuvas, e citou que de 27 de abril de 2023, quando começaram os trabalhos, a16 abril deste ano foram registros 163 dias de chuva.
Adiada e 33% mais cara
Durante o trabalho de restauração realizado pela empresa Lemam Construções e Comércio, que foi contratada após processo licitatório, a prefeitura informou que foram identificadas novas demandas e adequações aos serviços que constam no projeto executivo.
Entre conjunto de itens que resultaram em um aditamento de contrato em R$ 1.071.160,96 — que representa a alta de 33% –, estão: projetos de restauro, cobertura do palco, cobertura do terraço superior aberto, pintura e lavagem. As duas últimas demandam a instalação de andaimes, telas e tapumes.
2ª etapa custará R$ 5,4 milhões
A 2ª e última etapa da obra tem investimento anunciado em R$ 5.443.537,12. Estão previstas a recomposição interna e modernização das instalações do Teatro Coliseu. Veja quais são:
Caixa cênica: Envolve palco, concha acústica, estruturas para iluminação e cenários, coxias (áreas ao lado do palco onde atores e técnicos ficam sem serem vistos pelo público), telas para projeção de imagens.
Restauro do urdimento: Se refere ao conjunto de equipamentos e estruturas localizadas acima do palco, usadas para movimentar e sustentar cenários, equipamentos de iluminação, e outros dispositivos cênicos.
Elevadores de palco e de orquestra
Iluminação cênica e sonorização
Acessibilidade: Atualização das diretrizes de acordo com as normas vigentes e atualizadas em 2020.
Segundo a prefeitura, os projetos e elementos técnicos que compõem a 2ª fase de intervenções foram aprovados pelo corpo técnico do Dadetur e, no final do ano de 2023.
De portas abertas novamente
A abertura do Teatro Coliseu, de acordo com a prefeitura, será planejada pela Secretaria de Cultura (Secult) conforme o andamento das obras essenciais.
A segunda fase foi planejada para ser executada de forma que a Secult tenha a opção de abrir o equipamento de forma parcial, antes da conclusão total dos serviços.
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