Segundo tutoras, cadela estava no portão quando foi atingida por dois tiros. César Ricardo Stoll, de 69 anos, deve passar por audiência de custódia; g1 tenta contato com suspeito. Oficial da reserva do Exército Brasileiro foi preso suspeito de atirar em cachorra em Sobradinho II, no Distrito Federal.
Reprodução
Um oficial da reserva do Exército Brasileiro foi preso, na manhã desta segunda-feira (11), suspeito de atirar em uma cachorra em Sobradinho II, no Distrito Federal. Cristal foi socorrida, levada a um veterinário, mas não resistiu.
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De acordo com as tutoras da Cristal, a cadela estava no portão de casa quando foi atingida por dois tiros (veja detalhes mais abaixo). As mulheres afirmam que viram o momento em que o suspeito, que é vizinho delas, guardou a arma dentro do carro após atirar.
A Polícia Militar foi acionada e prendeu César Ricardo Stoll, de 69 anos, em flagrante por maus-tratos a animais. Ele deve passar por audiência de custódia nesta terça-feira (12). O g1 tenta contato com a defesa do suspeito e com o Exército.
Tiros de espingarda
Tutora conta que viu vizinho suspeito de atirar em cachorra guardando arma no carro
Segundo a família, Cristal levou dois tiros: um no tórax e outro na perna esquerda. Nas duas lesões, a bala atravessou a pele da cachorra e, por isso, ela não precisou de cirurgia para remover o projétil, mas ficou ferida e levou pontos.
“Fui colocar o lixo, a cachorrinha saiu e eu não vi. O porteiro gritou que ela tinha ficado para o lado de fora e aí eu escutei um barulhão. Quando eu saí, ele estava agachado com a espingarda na mão”, conta a tutora Zilma Augusta Rodrigues (veja vídeo acima).
De acordo com a Polícia Civil, duas armas foram encontradas com o vizinho suspeito de ter feito os disparos — sendo uma delas, o rifle usado para atirar na cachorra.
O suspeito foi autuado em flagrante por maus-tratos a animais e depois foi encaminhado para a prisão do Exército, já que é um oficial da reserva, até passar por uma audiência de custódia.
Ainda de acordo com a polícia, ele pode pegar uma pena que varia de dois a cinco anos de reclusão.
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