22 de outubro de 2024

Operação da PF identifica funcionários do Aeroporto de Manaus que facilitavam embarque de drogas

Investigação tem como objetivo a desarticulação e descapitalização de uma associação criminosa especializada no tráfico de drogas. Policiais cumprem 13 ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal do Distrito Federal
Polícia Federal/Divulgação
A Operação Espelhum, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (16), identificou que um grupo de funcionários do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, facilitava o transporte de drogas em voos para outros estados do Brasil.
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A investigação tem como objetivo a desarticulação e descapitalização de uma associação criminosa especializada no tráfico de drogas. Policiais cumprem 13 ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal do Distrito Federal. A PF, no entanto, não informou em quais estados a ação é realizada.
De acordo com a Polícia Federal, as investigações indicam que funcionários do Aeroporto Internacional de Manaus facilitavam o ingresso das drogas dentro de bagagens nas áreas restritas do terminal aeroportuário, sem qualquer tipo de fiscalização.
As penas para as condutas investigadas, se somadas, podem chegar a 35 anos de prisão, informou a PF.
O g1 questionou a Polícia Federal sobre quantos funcionários foram presos por integrar o esquema criminoso, por quais crimes eles devem responder e quantos mandados estão sendo cumpridos no Amazonas, mas até o momento não houve resposta.
Estão sendo executados oito mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão, além de medidas de constrição patrimonial em desfavor de dez pessoas físicas e jurídicas, que incluem o bloqueio de mais de R$ 762 mil obtidos a partir dos ilícitos investigados.
As investigações são um desdobramento da Operação Rei do Skunk, deflagrada em dezembro de 2023, que resultou na denúncia de diversos investigados acusados de enviar grandes quantidades de drogas para o Distrito Federal e entorno. Nesta fase, busca-se desestruturar o núcleo ligado a um dos denunciados que, especificamente, atuava no envio de entorpecentes por meio do modal aéreo, com destaque para remessas realizadas para os Aeroportos Internacionais de Brasília e Florianópolis/SC.

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