15 de janeiro de 2025

Operação destrói seis pistas de pouso clandestinas usadas por garimpeiros ilegais ao Norte de RR

Além da destruição das pistas, foram apreendidos e destruídos 25 litros de AVGás, combustível essencial para a logística aérea dos garimpeiros. Ação foi coordenada pela Casa de Governo em Roraima
Casa Civil/Divulgação
Uma operação, coordenada pela Casa de Governo, desativou seis pistas de pouso clandestinas na região de Alto Alegre, ao Norte de Roraima. As pistas são usadas por garimpeiros ilegais para acessar a Terra Indígena Yanomami. A ação foi divulgada nesta terça-feira (11).
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A operação iniciou no último dia 6 deste mês e já identificou 11 pistas ilegais e destruiu seis delas. As ações contaram com a participação de diversas forças de segurança, incluindo o Ibama, Exército e a Força Nacional.
Além da destruição das pistas, foram apreendidos e destruídos 25 litros de AVGás, combustível essencial para a logística aérea dos garimpeiros, dificultando assim suas operações de abastecimento.
Alto Alegre é um dos cinco municípios por onde fica a Terra Indígena Yanomami – maior território indígena do país -, junto com Amajari, Mucajaí, Iracema e Caracaraí. Por conta disso, o município funciona como uma das principais rotas de entrada e saída de garimpeiros ilegais.
A Casa de Governo em Roraima foi instalada em fevereiro deste ano com o objetivo de monitorar e enfrentar a crise na Terra Indígena Yanomami. Desde então, o órgão coordena as ações destinadas ao território indígena.
Terra Yanomami
A Terra Yanomami está em emergência de saúde desde janeiro de 2023, quando o governo federal começou a criar ações para atender os indígenas, como o envio de profissionais de saúde e cestas básicas. Além de enviar forças de segurança a região para frear a atuação de garimpeiros.
Mesmo com o enfrentamento, um ano após o governo decretar emergência, o garimpo ilegal e a crise humanitária permanecem na região.
O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) estima que cerca de sete mil garimpeiros ilegais continuam em atividade no território. O número de invasores diminuiu 65% em um ano, se comparado ao início das operações do governo federal, quando havia 20 mil invasores no território.
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