13 de outubro de 2024

Operação mira suspeitos de produzir e armazenar pornografia infantil em Boa Vista e Alto Alegre

Polícia Civil investiga um jovem, de 24 anos, e um homem, de 53. A operação teve como objetivo apreender documentos, mídias e dispositivos eletrônicos, como CDs e outros itens. Investigação teve início após o registro de um boletim de ocorrência por uma testemunha de 22 anos
PCRR/Divulgação
A Polícia Civil deflagrou, nessa quinta-feira (10), uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão nas residências de dois suspeitos de armazenar e produzir pornografia infantil. A ação ocorreu em dois bairros de Boa Vista e em Alto Alegre. Os investigados são um jovem, de 24 anos, e um homem, de 53.
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A operação foi coordenada Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). De acordo com a delegada titular, Jaira Farias, as investigações iniciaram após uma testemunha, de 22 anos, registrar um boletim de ocorrência contra um jovem, de 24, por armazenar e compartilhar material de pornografia infantil.
Ainda segundo a delegada, as diligências identificaram o jovem e um homem de 53 anos. Ele também passou a ser investigado.
“Instauramos inquérito para apurar as denúncias. A testemunha e o suspeito começaram a conversar por aplicativo de relacionamentos, mas logo migraram para o WhatsApp, onde o suspeito passou a enviar vídeos com conteúdo de abuso sexual infantil. As conversas ganharam contornos sexuais e, em um dos envios, a vítima gravou a tela de seu celular como prova”, detalhou a delegada.
A operação teve como objetivo apreender documentos, mídias e dispositivos eletrônicos, como CDs, pendrives, HDs, celulares, computadores e tablets, além de informações armazenadas em nuvens e redes sociais, visando investigar a prática de crimes de pornografia envolvendo crianças e adolescentes.
“É essencial que os pais monitorem as atividades online de seus filhos, pois criminosos podem se aproveitar da ingenuidade e vulnerabilidade das crianças. Verificar com quem eles estão interagindo e o tipo de conteúdo que recebem ou compartilham é uma forma eficaz de protegê-los. O diálogo aberto sobre os perigos da internet também é fundamental para evitar que se tornem vítimas de crimes como a pedopornografia”, ressalta a delegada.
Todo o material passará por uma perícia no Instituto de Criminalística.
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