19 de janeiro de 2025

Operação Presságio: TJ nega liberdade a ex-secretário de Turismo de Florianópolis Ed Pereira

Informação foi confirmada pelo órgão nesta terça-feira. Investigação apura supostas irregularidades no repasse de recursos do município para projetos sociais e esportivos. MPSC oferece denúncia à Justiça contra nove investigados da ‘Operação Presságio’
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) informou que manteve, nesta terça-feira (18), a prisão preventiva de Ed Pereira, ex-secretário de Turismo, Cultura e Esporte de Florianópolis.
Ele é investigado na Operação Presságio, que apura supostas irregularidades no repasse de recursos do município para projetos sociais e esportivos.
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A prisão aconteceu na manhã de 29 de maio. Na ocasião, Renê Justino, Lucas Fagundes e Cleber Ferreira também foram detidos preventivamente. Eles também seguem presos, segundo o órgão.
O advogado de Ed Pereira, Claudio Gastão da Rosa Filho, informou em nota que vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O defensor afirmou que a apreensão do celular de outro investigado ocorreu de forma ilegal, e alegou nulidade de prova (quando uma prova é considerada inválida).
Denúncia
Polícia Civil durante cumprimento de mandado da Operação Presságio
Polícia Civil/Divulgação
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ofereceu à Justiça as três primeiras denúncias contra nove investigados na Operação Presságio na quinta-feira (13).
Segundo o TJSC, os envolvidos foram notificados na segunda-feira (17) para que se manifestem ou apresentem defesa no prazo de 15 dias. A partir disso, o juiz decidirá se os denunciados passam a ser considerados réus na ação penal.
No início do mês, a polícia havia indiciado 18 pessoas na segunda fase da investigação. Quatro dos suspeitos estão presos. São eles: Ed Pereira, Renê Justino, Cleber Ferreira e Lucas da Rosa Fagundes (leia os contrapontos no fim do texto).
Na denúncia, o MPSC também solicitou a manutenção das prisões para “evitar interferência na continuidade das investigações”.
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Crimes investigados
O inquérito aponta que houve desvio de recursos para contratação de uma empresa que instalou tendas na Passarela Nego Quirido e a liberação do patrocínio para uma empresa que promoveu uma corrida de rua na capital e para outros projetos esportivos.
Entre as situações investigadas, está a suspeita de desvio de recursos envolvendo projetos sociais como um projeto de apoio a pessoas com autismo. O inquérito que trata o caso tem mais de 100 páginas.
Operação Presságio
A Operação Presságio teve duas fases até o momento. A primeira fase começou em janeiro deste ano por suspeitas de irregularidades na contratação da empresa que prestava serviço de recolhimento de lixo em Florianópolis em 2021.
Após essa primeira fase, os investigadores começaram a se aprofundar também em repasses de recursos da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte a projetos sociais e esportivos. E é nesta parte que é focada a segunda fase da operação.
O que dizem os citados
Pedro de Queiroz, advogado de Renê Justino, informou à NSC que não irá se manifestar sobre a denúncia no momento. Os advogados de Ed Pereira e Lucas da Rosa Fagundes não retornaram o contato. Já o representante de Cleber Ferreira não foi localizado.
A reportagem da NSC também entrou em contato com a Prefeitura de Florianópolis a respeito do caso, mas não obteve retorno até a publicação
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