Parlamentar se feriu durante confusão. As bombas foram lançadas em apoio às manifestações anticorrupção que se espalham pelo país. Filmagem divulgada pela Assembleia Nacional da República da Sérvia mostra parlamentares da oposição sérvia acendendo sinalizadores e disparando gás lacrimogêneo em apoio aos protestos anticorrupção.
Handout/ Assembleia Nacional da República da Sérvia/ AFP
Parlamentares da oposição lançaram bombas de fumaça e acenderam sinalizadores na Assembleia Nacional da Sérvia nesta terça-feira (4). Vídeos mostram uma densa fumaça preta e rosa no ambiente.
Além disso, houve confusão e bate-boca entre os parlamentares. Durante o caos, uma parlamentar se feriu e precisou sair carregada por socorristas, informou a Associates Press.
Do lado de fora da assembleia, manifestantes marchavam com cartazes contra a corrupção. “”O mundo inteiro precisa ver que temos um problema, o que está acontecendo na Sérvia não é normal. Todos os jovens estão em bloqueios, muitas escolas secundárias, cabe a essa geração dar o alarme, e cabe aos mais velhos resolver essa situação”, disse um manifestante à Reuters.
➡️O protesto da oposição foi feito em apoio às manifestações anticorrupção que se espalham pelo país, especialmente entre os jovens.
Em 1º de novembro de 2024, um galpão de concreto desabou na estação de trem de Novi Sad, matando 15 pessoas e ferindo duas. O governo da Sérvia foi acusado de não tomar medidas sobre o colapso da estação de trem.
Após o incidente, os promotores anunciaram a detenção de 11 pessoas, incluindo Goran Vesic, o ex-ministro da construção.
Vesic renunciou em 5 de novembro em resposta à indignação pública, e o ministro do Comércio Exterior, Tomislav Momirovic, fez o mesmo.
As autoridades interrogaram pelo menos 40 pessoas sobre alegações de negligência durante os reparos da estação em 2021.
➡️O incidente desencadeou protestos generalizados, que se transformaram em um movimento nacional.
Médicos carregam um legislador parlamentar ferida após o caos irromper durante uma sessão do parlamento em Belgrado, na Sérvia, neste terça, 4 de março.
Associates Press