De acordo com a Fhemig, o local recebe pacientes transferidos do HPS João XXIII, após serem avaliados como tratamento ao médio queimado, que é o paciente com queimadura que atinge entre 10% e 20% do corpo. Roberta Viviane Guimarães, de 42 anos, foi a primeira paciente com queimadura atendida no Hospital Júlia Kubitschek
Fhemig/Reprodução
Pacientes que sofreram queimaduras podem ser atendidos no Hospital Júlia Kubitschek, no bairro Flávio Marques Lisboa, Região do Barreiro, em Belo Horizonte. Segundo a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), a unidade de saúde passa a atuar como apoio do Hospital João XXIII, que é referência estadual nesse tipo de ferimento grave.
De acordo com a Fhemig, o local recebe pacientes transferidos do João XXIII, após serem avaliados como tratamento ao médio queimado. Segundo o setor que administra os dois hospitais, o “médio queimado” é o paciente com queimadura que atinge entre 10% e 20% do corpo, sendo necessária uma equipe multidisciplinar, médica e de enfermagem.
O primeiro atendimento a paciente com queimadura, no Hospital Júlia Kubitschek, foi realizado em dezembro de 2024. Em três anos, o número de centros especializados no estado, foi ampliado de três para 16, após investimento de cerca de R$ 23 milhões do governo estadual.
Ao todo, são 15 cidades com Centros de Tratamento de Queimados (CTQ) em Minas Gerais. Até 2021, o estado contava com apenas três CTQs: em Montes Claros, Uberlândia e Belo Horizonte.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), os recursos estão sendo utilizados para estruturar leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria nessas unidades da rede de urgência.
Entrada do Hospital Júlia Kubitschek, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte
Reprodução/TV Globo
Dados
De acordo com a SES-MG, de janeiro a dezembro de 2024, foram 2.496 internações causadas por queimaduras. No mesmo período, 88 pessoas morreram.
Em 2023, foram 2.753 internações e 94 mortes.
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