29 de dezembro de 2024

Padrasto e enteado foram agredidos na frente de PMs durante confusão por som alto em Angatuba; vídeo

Padrasto levou socos e teve a mão quebrada após cair durante a briga; enteado de 15 anos também foi atingido na cabeça. Padrasto e enteado foram agredidos na frente de PMs durante confusão por som alto em Angatuba
Um vídeo de câmera de segurança registrou o momento em que um morador, que reclamou de som alto na casa do vizinho, e o seu enteado de 15 anos foram agredidos durante uma briga generalizada na frente de policiais militares em Angatuba(SP). O caso aconteceu na madrugada de domingo (24).
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Conforme boletim de ocorrência, a confusão começou quando o morador acionou a polícia devido ao som alto vindo da casa de um vizinho. Após a chegada dos policiais, um grupo de pessoas saiu da residência, começou a discutir com o denunciante, e as agressões começaram.
Nas imagens, é possível ver o grupo correndo e avançando contra o morador, que leva socos de ao menos dois homens. O enteado, menor de idade, na tentativa de impedir que o padrasto continuasse sendo agredido, acabou se envolvendo na briga generalizada e levou um soco na cabeça (veja no vídeo acima).
O homem que reclamou de som alto em Angatuba (SP) caiu durante briga e quebrou a mão
Arquivo pessoal
Ainda segundo o registro da ocorrência, após as agressões, uma mulher que estava na casa com som alto teria chamado o menor de “macaco”, e dito que ele parecia um “bandidinho.”
O g1 entrou em contato com a mulher que teria feito as falas racistas, mas ela negou, e disse que estava envolvida no caso apenas para apartar a briga.
Em nota, a Polícia Militar informou que foi acionada para atendimento de ocorrência de perturbação de sossego e no local constatou a realização de uma festa de aniversário, ocasião em que um dos vizinhos havia reclamado do som alto.
De acordo com a PM, com a chegada da equipe, cerca de 20 pessoas que estavam na festa saíram e iniciaram uma discussão com o solicitante, que acabou em vias de fato.
Neste momento, segundo a nota, a equipe interviu para impedir as agressões, e repelir os agressores, porém eles estavam em maior número, e o tumulto só foi controlado após a chegada de mais viaturas.
“Durante esta ação, alguns dos envolvidos deixaram o local. A vítima informou ter sofrido escoriações no joelho e os policiais se prontificaram em acompanhá-la ao Hospital de Angatuba, mas o solicitante optou por se deslocar diretamente e por meios próprios ao Plantão Policial em Itapetininga para registro de ocorrência para posteriormente receber atendimento médico”, finaliza a nota.
As vítimas fizeram exames de corpo de delito, que constataram ferimentos provocados pelas agressões;
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o caso foi registrado como lesão corporal e preconceito de raça ou de cor pela Delegacia Seccional de Itapetininga e a vítima foi orientada sobre o prazo de representação criminal.
A família registrou um boletim de ocorrência por racismo e agressão em Angatuba (SP)
Reprodução
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