10 de janeiro de 2025

Padrasto preso por estuprar e engravidar enteada de 11 anos confessou crime em áudio, diz polícia


Delegada concluiu inquérito e homem de 37 anos foi indiciado por estupro de vulnerável. Crime foi registrado em Paraíso do Tocantins. Padrasto é preso suspeito de estuprar enteada de 11 anos em Paraíso
Divulgação/SSP-TO
O padrasto suspeito de estuprar e engravidar a enteada, de apenas 11 anos, foi indiciado após conclusão das investigações, nesta quinta-feira (9). Os policiais conseguiram encontrar um áudio em que ele confessa o crime, que ocorreu em Paraíso do Tocantins, região central do estado.
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O homem de 37 anos, que não teve o nome revelado, foi preso no dia 3 de janeiro e levado para a unidade penal da cidade. Segundo a Polícia Civil, ele levou a criança para uma unidade de saúde da cidade e teria pedido para a equipe médica realizar o aborto e não informar a mãe da vítima. O g1 não conseguiu contato com a defesa dele.
Segundo a delegada substituta Jeannie Daier de Andrade, responsável pela investigação, foi possível indiciar o homem após a equipe encontrar no celular dele um áudio em que ele confirma os abusos contra a enteada. Ele também chegou a confessar a prática para a autoridade policial.
“Essa evidência foi fundamental para o indiciamento e reforça as acusações contra ele. Agora com o caso encerrado, será encaminhado ao Poder Judiciário para que tomem as providências cabíveis. Porém, novas investigações foram iniciadas em relação a outros possíveis crimes envolvendo o suspeito”, disse a delegada.
Além dos crimes contra a enteada de 11 anos, a polícia ainda apura se ele teria abusado da irmã mais nova da vítima.
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Entenda
O crime de estupro de vulnerável começou a ser investigado no dia 30 de dezembro de 2024. A mãe da vítima chegou a relatar à polícia que que a menina confirmou ter sofrido abusos por parte do padrasto.
Ao confirmar a gestação da menor por meio de um exame de sangue, o hospital acionou o Serviço de Atendimento a Pessoas em Situação de Violência Sexual (SAVIS) e o Conselho Tutelar.
A Polícia Civil solicitou medida protetiva para afastar o agressor da criança. A polícia informou que a menina está recebendo o acompanhamento psicológico ofertado pelo município e suporte necessário dos órgãos competentes.
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