21 de setembro de 2024

Paixão de Cristo de Nova Jerusalém vai ganhar filme dirigido pelo cineasta Rogério Sagui

Espetáculo idealizado por Plínio e Diva Pacheco em Brejo da Madre de Deus, no interior de Pernambuco, completou 55 anos em 2024. Filme de Rogério Sagui contará história da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém
Divulgação
A história da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, que completou 55 anos em 2024, será contada em um longa-metragem dirigido pelo cineasta, roteirista e produtor Rogério Sagui. Ele esteve no último sábado (30) na cidade teatro de Nova Jerusalém, localizada em Brejo da Madre de Deus, para assistir ao espetáculo e se reunir com o produtor cultural e coordenador geral do espetáculo, Robinson Pacheco.
Diretor de obras como a novela global Mar do Sertão, a série Luz, do Netflix e a novela Dona Beja, do canal HBO, deseja contar a história do espetáculo que nasceu a partir de Plínio e Diva Pacheco, idealizadores e construtores da cidade teatro.
Segundo Rogério Sagui, já está sendo formada uma equipe de quatro a cinco profissionais sob sua coordenação que vão formatar o roteiro do longa com base em um texto de cerca de 400 páginas escrito por Robinson Pacheco e em livros que contam a história da cidade-teatro.
“A partir do dia 20 de junho quero estar com a primeira versão do roteiro pronta. A gente vê um potencial grande de chegar a todos os festivais do Brasil e do mundo, em Cannes, Berlim. E levar muito público para o cinema, para as pessoas que querem conhecer a gênesis dessa história”, explica Rogério Sagui.
Rogério Sagui e Robinson Pacheco na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém
Divulgação
Sagui conta que ficou impressionado com a saga de Plínio Pacheco, um gaúcho que chegou a um lugarejo no Agreste nordestino da década de 50 e se apaixonou pela mulher mais bonita da região. Lá, ele se encantou ao ver pessoas fazendo teatro naquele lugar.
Para Robinson Pacheco, filho do casal protagonista, o filme será muito importante para perpetuar a história da Nova Jerusalém que começou com uma encenação realizada nas ruas de uma pequena vila pela família de Epaminondas e Sebastiana Mendonça, pais de Diva, e evoluiu para um mega espetáculo que atrai multidões todos os anos.
“Nada mais justo que fazer um filme para revelar ao mundo esse acontecimento cultural que veio não só favorecer o desenvolvimento de toda uma região, mas também transformar vidas por meio de uma mensagem inspiradora e de exemplos de vida marcados pela coragem e determinação”, destaca Pacheco.

Mais Notícias