Estratégias incluem sensibilização, planejamento e apoio para a prevenção, especialmente através da vacinação contra o HPV, além de busca ativa, diagnóstico e tratamento. Agentes de saúde participando do treinamento de combate ao câncer de pele e colo do útero
Divulgação
Por meio de uma parceria entre instituições e o poder público, estão sendo desenvolvidas estratégias de alerta e ações para prevenir o câncer de pele e colo do útero em populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas de Santarém, oeste do Pará. A iniciativa, que tem como objetivo sensibilizar, planejar e apoiar ações concretas, está ganhando força em diversas comunidades, principalmente para a região do Alto Amazonas.
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Profissionais de saúde, entre eles, enfermeiros e agentes comunitários, estão sendo capacitados em Santarém, oeste paraense, para desenvolver estratégias que alcancem essas populações, como palestras e campanhas de conscientização para conscientizar sobre a importância da vacinação contra o HPV, especialmente entre os adolescentes.
Segundo a agente comunitária de saúde Valterley Pereira, um dos desafios enfrentados é a demora nos resultados de exames, como o Preventivo do Câncer de Colo do Útero (PCCU), na região do Alto Amazonas. Por isso, medidas estão sendo tomadas para agilizar esse processo e garantir um diagnóstico precoce e eficaz.
Além das ações de sensibilização e prevenção, o projeto também contempla jornadas médicas com especialistas em cada território, diagnóstico e tratamento ou encaminhamento dos pacientes de risco. Para os organizadores, essa parceria entre o setor público e as comunidades tradicionais é uma importante ferramenta na luta contra o câncer nessas regiões.
O Projeto Saúde e Alegria, a Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, organizações quilombolas, indígenas, de comunidades tradicionais e secretarias municipais de saúde de Santarém, Aveiro, Belterra e Oriximiná são parceiros nesta ação.
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