19 de novembro de 2024

PF: Plano homicida e golpista foi impresso no Palácio do Planalto

General autor de documento que falava em matar Moraes, Lula e Alckmin usou estrutura da Presidência A investigação da Polícia Federal que levou à prisão de militares nesta terça-feira (19) mostra que o general da reserva e autor do plano, Mário Fernandes, imprimiu o documento que previa o assassinato do ministro Alexandre de Moraes, do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin dentro do Palácio do Planalto, após a derrota de Jair Bolsonaro.
“A Polícia Federal aponta que o documento contendo o planejamento operacional denominado “Punhal verde amarelo” foi impresso pelo investigado MÁRIO FERNANDES no Palácio do Planalto, no dia 09/11/2022, ocasião em que os aparelhos telefônicos dos investigados RAFAEL MARTINS DE OLIVEIRA (JOE) e MAURO CESAR CID estavam conectados a ERBS que cobrem o Palácio do Planalto, e posteriormente levado até o palácio do Alvorada, local de residência do presidente da República, JAIR BOLSONARO”, diz a investigação.
“Assim, concluiu a autoridade policial que: ‘Desta forma, conforme exposto, fica evidenciado que no dia 06/12/2022, no horário em que o secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, general MARIO FERNANDES imprimiu o documento “Plj.docx” (18hs09min), possivelmente relacionado ao planejamento operacional da ação clandestina para prender/executar o ministro ALEXANDRE DE MORAES e assassinar o presidente e vicepresidente eleitos LULA e GERALDO ALCKMIN”.
Segue o relatório que deu base à decisão do Supremo: “O então presidente da República JAIR BOLSONARO também estava no Palácio do Planalto. No mesmo período, verificou-se também a presença concomitante, na região do palácio do Planalto, de MAURO CID e RAFAEL DE OLIVEIRA. Conforme descrito no tópico 2.2. desta peça, a Polícia Federal comprovou que o então Major RAFAEL DE OLIVEIRA (JOE), Força Especial (“kid Preto”), lotado no Batalhão de Ações e Comando – BAC, foi um dos integrantes da operação “copa 2022”, que efetuaria a prisão/execução do ministro ALEXANDRE DE MORAES no dia 15/12/2022”.
Esta reportagem está em atualização.

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