23 de outubro de 2024

Pintor é preso após confessar matar a facadas pedreiro com quem trabalhava no litoral de SP

Crime teria acontecido em uma residência que os dois estavam reformando, em Itanhaém (SP). O suspeito fugiu para a capital paulista, mas foi detido. Caso foi apresentado na Delegacia de Polícia Seccional de Itanhaém
Divulgação
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Um pintor, de 27 anos, foi preso após confessar ter matado a facadas um pedreiro com quem trabalhava, de 43, em Itanhaém, no litoral de São Paulo. À Polícia Civil, ele disse ter discutido com o colega após ingerir bebida alcoólica. O pintor foi detido na capital paulista após fugir com o carro da vítima.
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Segundo o boletim de ocorrência, o corpo de Valdir Novaes Santos foi encontrado na manhã de domingo (20), em uma casa localizada na Rua Dom José Gaspar, no bairro Nossa Senhora do Sion. O imóvel é de um vendedor, que contratou os serviços da dupla na semana anterior. Os trabalhadores estavam morando na casa em reforma durante esse período.
No domingo, o vendedor estava na capital paulista. Ele olhou nas câmeras de monitoramento que os portões da casa estavam abertos. Por isso, o vendedor solicitou a um vizinho que fosse até o imóvel. Lá, o homem encontrou o corpo do pedreiro travando a porta.
Ao entrarem na casa, os policiais militares encontraram uma bolsa de viagem com o RG do pintor. Também havia uma faca suja de sangue em cima da mesa.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros constataram a morte do pedreiro. Os policiais apreenderam o celular de Valdir, a faca e a identidade dele.
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Fuga
Com base no sistema de monitoramento do imóvel, a polícia constatou que o pintor fugiu do local em um carro de Valdir. O irmão do pedreiro disse aos policiais que o pintor teria confessado o crime à familiares pelo telefone.
Diante disso, os PMs emitiram um aviso na rede sobre o veículo em fuga, que foi localizado em Peruíbe, em uma área de mata com marcas de sangue no interior e no porta-malas. Na ocasião, o pintor não foi achado.
Prisão
Ainda segundo o boletim de ocorrência, o pintor fugiu para a chácara da avó de um amigo em Peruíbe. Ele foi levado à delegacia por esse amigo e pelo próprio irmão dele, que o convenceram a ir à casa de familiares em São Paulo.
Eles levaram o homem de carro até o município, mas ao passarem por uma delegacia, decidiram entregá-lo. O pintor tentou fugir, mas foi capturado por policiais militares a poucos metros dali. Ele carregava um cartão de mercado que pertencia a Valdir.
Como o homem tinha cortes nas duas mãos, ele foi levado para receber atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Carrão. Ele foi medicado e liberado. Em seguida, ele foi apresentado na Delegacia de Peruíbe.
No interrogatório, o pintor disse não ter advogado e que a família dele já estava ciente da prisão. Ele afirmou que conhecia Valdir há muitos anos e que eram vizinhos na capital paulista. O pintor afirmou ter desferido de três a quatro facadas contra o colega após ‘perder a cabeça’, mas disse também que está arrependido.
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