Natália Bonavides (PT) em entrevista após o primeiro turno
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Levantamentos da campanha da deputada federal Natália Bonavides (PT) à prefeitura de Natal (RN) indicam que a passagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela capital, na última semana, rendeu uma melhora nas pesquisas de intenção de voto.
Com isso, o Palácio do Planalto passou a esperar vitória do PT em três capitais no segundo turno, no próximo domingo (27): além de Natália, há boas previsões para Evandro Leitão, em Fortaleza, e para Lúdio Cabral em Cuiabá.
O governo Lula espera ainda a vitória de candidatos integrantes de sua Frente Ampla em Belém e Belo Horizonte.
No Pará, o candidato do governador Helder Barbalho, Igor Normando (MDB), está liderando as pesquisas.
Na capital mineira, o atual prefeito Fuad Noman (PSD) tem chances de vitória e tem liderado também os levantamentos.
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Em SP, Planalto vê virada difícil
Em São Paulo, o monitoramento do Palácio do Planalto continua indicando que uma virada não será missão fácil.
O governo aguarda a pesquisa Quaest a ser divulgada nesta quarta-feira (23) para checar se o apagão da semana passada teve efeito nas intenções de voto do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Ontem, em entrevista à GloboNews, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) admitiu que a direita foi mais competente do que a esquerda e soube cativar mais o eleitorado das periferias.
Por isso, resolveu falar mais para esse eleitorado no segundo turno e vai, inclusive, dormir na casa destes eleitores nos próximos dias.
Já o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, reconheceu a força do apoio governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para sua campanha, principalmente num momento de queda nas pesquisas, indicando que ele pesou mais na disputa a seu favor do que o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O reflexo deste empenho de Tarcísio é que o governador terá mais influência na formação do seu secretariado de Ricardo Nunes se ele vencer a eleição no domingo.
Nunes disse que a Secretaria de Educação, cobiçada pelo bolsonarismo, será uma indicação dele. Sobre apagão, os dois defenderam a intervenção e a saída da Enel de São Paulo.