Segundo a denúncia, os dois trabalhavam há anos no mesmo local, mas enquanto um estava regularizado, o outro não. No dia do crime, tiveram uma desavença, entraram em uma briga corporal e o acusado confessou ter atirado contra a vítima. Mototaxista é assassinado em Teresina
Gil Oliveira/TV Clube
O policial militar reformado Raimundo Alves da Costa é julgado por júri popular nesta quarta-feira (22), suspeito de matar com quatro tiros o mototaxista Antônio de Sousa Rocha, de 78 anos, em 2021. O julgamento ocorre na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina.
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Oito testemunhas foram elencadas para serem ouvidas, entre familiares da vítima e pessoas que presenciaram o assassinato, que aconteceu no dia 10 de julho de 2021, na Avenida Maranhão, Centro da capital.
Essa reportagem está em atualização.
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O crime
Antônio de Sousa foi morto com quatro disparos de arma de fogo. Raimundo da Costa foi preso como suspeito do crime no dia 19 do mesmo mês e, segundo a Polícia Civil, chegou a confessar. Posteriormente, em dezembro de 202, ele foi posto em liberdade provisória após decisão judicial.
Conforme a polícia, em depoimento, o suspeito afirmou que os dois trabalhavam juntos desde 2001, mas que a vítima se regularizou como mototáxi e ele não. A partir daí, começou uma desavença entre os dois por conta de corridas, disse a polícia na época.
No dia do crime, o suspeito disse que ficou no ponto do mototaxista e ele, quando chegou, começou a xingar ele. Os dois travaram uma luta corporal, o mototaxista, segundo Raimundo, pegou um pedaço de madeira e deu uma paulada na cabeça dele, mas o policial sacou a arma e atirou.
Familiares e amigos fazem protesto e pedem justiça
Família e colegas de mototaxista morto após discussão em Teresina fazem manifestação
Amigos e familiares do mototaxista se reuniram em protesto diante do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), na Zona Sul de Teresina, quatro dias após a morte dele, no dia 14 de julho de 2021.
Na ocasião, a neta do mototaxista, Priscila Dourado, disse ao g1 que o avô já trabalhava no local – um ponto de mototaxistas na Avenida Maranhão, Centro/Sul da capital – havia 20 anos.
“A vida dele foi tirada de forma bruta, hostil e grosseira. Ele foi morto covardemente, com quatro tiros em regiões vitais, sem chance de defesa”, lamentou.
*Sthefany Prado, estagiária sob supervisão de Lucas Marreiros.
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