28 de dezembro de 2024

PM aposentado suspeito de abusar de criança é preso acusado de chamar avó da vítima de ‘preta macaca’ durante audiência no interior de SP


O homem é suspeito de ter cometido abuso sexual contra uma criança de quatro anos. Segundo a polícia, durante a audiência sobre o caso de abuso, o PM interrompeu a audiência e cometeu injúria racial contra a avó da criança. O homem chegou a ser preso, mas depois foi solto após passar por audiência de custódia. Delegacia de Tremembé (SP)
Laurene Santos/TV Vanguarda
Um policial militar aposentado, de 72 anos, foi preso em flagrante nesta terça-feira (3), em Tremembé (SP), acusado de cometer injúria racial durante uma audiência judicial.
O policial é réu em um processo que investiga o abuso de uma criança de quatro anos, que aconteceu em abril deste ano. O homem estava sendo julgado por estupro de vulnerável quando teria cometido a injúria racial contra a avó da vítima.
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Segundo o boletim de ocorrência, durante o depoimento da avó da vítima, o homem teria chamado ela de “preta macaca”. Diante das ofensas, a promotoria deu voz de prisão para o policial, que saiu do fórum direto para a delegacia.
Nesta quarta-feira (4), o policial passou por audiência de custódia e recebeu liberdade provisória, desde que siga algumas medidas cautelares estabelecidas pelo Tribunal de Justiça, são elas:
proibição de ausentar da comarca em que reside por mais de 10 (dez) dias sem prévia autorização do Juízo;
comparecimento a todos os atos do processo para os quais for intimado, sob pena de revogação;
comparecimento bimestral na Comarca em que reside para informar e justificar suas atividades;
proibição de contato com a vítima.
A pena para crimes de injúria racial é de dois a cinco anos de prisão. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
A reportagem localizou a mulher vítima das ofensas, mas ela não quis se manifestar.
Sobre o processo que investiga o estupro, o Ministério Público de São Paulo informou que a situação aconteceu após o término do interrogatório. Por isso, não haverá outra audiência de instrução e, agora, o caso de abuso segue para julgamento.
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