18 de outubro de 2024

PM é morto fuzilado em Realengo; blindagem do carro não suportou quantidade de tiros

Marcelo Rodrigo Aguiar de Queiroz estava lotado na Diretoria-Geral de Pessoal (DGP), conhecida como a geladeira da Polícia Militar. Em maio, ele foi homenageado pela Câmara de Vereadores do Rio. Marcelo Rodrigo Aguiar de Queiroz
Reprodução
Um policial militar de 42 anos foi assassinado a tiros de fuzil na noite desta quinta-feira (17) em Realengo, na Zona Oeste do Rio. O 3º sargento Marcelo Rodrigo Aguiar de Queiroz estava dentro de um carro blindado quando foi alvo dos matadores.
Imagens feitas por testemunhas mostram o carro do militar, uma Hilux SW4, com dezenas de marcas de tiros nas janelas. Por conta da quantidade de disparos, a blindagem do carro não suportou.
Nos vídeos é possível ver que os tiros foram concentrados entre as maçanetas das portas e os vidros do motorista e passageiro.
De acordo com testemunhas, o crime aconteceu na Avenida Santa Cruz, nas proximidades da Universidade Castelo Branco, pouco depois das 20h. Criminosos armados passaram e deram rajadas de tiros contra o militar.
Ainda de acordo com as testemunhas, Marcelo estava sozinho no momento do atentado.
Carro onde Marcelo estava foi fuzilado
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A Polícia Militar foi chamada, e uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi para o local, mas o sargento já tinha morrido. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 20h55, para abrir o carro.
Em seguida, o corpo de Marcelo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio.
Ainda não se sabe o motivo do assassinato.
Atualmente, o 3º sargento estava cedido na Diretoria-Geral de Pessoal (DGP), conhecida como a geladeira da Polícia Militar.
Carro blindado ficou com várias marcas de tiros
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Em maio, o vereador do Rio Jorge Felippe (Progressistas) concedeu ao policial uma monção de reconhecimento e louvor “por seus relevantes serviços prestado à sociedade da cidade do Rio de Janeiro, que de forma contundente e séria, realiza o seu trabalho com dignidade e compromisso com a população carioca”.
Ainda de acordo com a homenagem, Marcelo demonstrava “enorme empenho e impacto social, sendo visível sua competência e destaque”.
As polícias Militar e Civil ainda não comentaram o caso.

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