Vídeos que circulam nas redes sociais mostram um menino de 12 anos de idade sofrendo bullying de colegas de escola em Poços de Caldas (MG). Estudante sofre bullying fora da escola e vai parar no hospital em Poços de Caldas
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram um menino de 12 anos de idade sofrendo bullying de colegas de escola em Poços de Caldas (MG). O garoto foi obrigado a comer uma lesma e a beber água com cuspe. A Polícia Civil investiga o caso.
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Segundo a polícia, a mãe do menino apresentou uma denúncia contra os fatos na última terça-feira (12). Como envolvem menores, a investigação segue sob sigilo.
O caso aconteceu no dia 7 deste mês, mas só veio à tona depois que uma vizinha da família mostrou os vídeos feitos pelos próprios agressores para os familiares.
Nesses vídeos, o menino de 12 anos foi obrigado por colegas da escola a comer uma lesma e a beber água com cuspe. A vítima precisou ficar internada em um hospital e relatou que estava sendo perseguida, ameaçada e agredida pelos colegas.
1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Poços de Caldas
Júlia Reis/g1
Todos estudam numa mesma escola, mas o caso aconteceu fora do horário escolar e fora da escola.
A EPTV procurou a unidade escolar e a diretora afirmou que quando tomou ciência do fato, repassou imediatamente para o responsável pelo estudante. Ainda segundo a diretora, não há registro de casos de bullying com esse estudante dentro da escola.
Já o Conselho Tutelar de Poços de Caldas informou que como se tratou de uma situação envolvendo infração, se configura como caso de polícia e cabe à polícia aplicar as medidas e os responsáveis responderem juridicamente por seus atos por meio de medidas socioeducativas.
Só após disso, conforme o Conselho Tutelar, a entidade será acionada para adotar as medidas de proteção necessárias a essa criança, que tem 12 anos.
O bullying é crime no Brasil, de acordo com a Lei 14.811/2024, sancionada em 15 de janeiro de 2024. A lei tipifica o bullying como crime no Código Penal, com pena de multa ou de reclusão de 2 a 4 anos, dependendo da gravidade da conduta.
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