25 de dezembro de 2024

Polícia Civil pede prisão de homem que discutiu com pastor em posto; vítima morreu 10 dias depois

Delegada informou que, aguarda o posicionamento da justiça sobre o pedido de prisão que pode ser ou não aceito. PC pede prisão preventiva de André Mota
A Polícia Civil de Governador Valadares, pediu a prisão preventiva do homem que discutiu com um pastor, num posto de combustíveis, no bairro Esplanadinha, no último dia 18. O pedido foi encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais, na tarde dessa quinta-feira (29).
A Civil indiciou André Mota Oliveira por homicídio qualificado com recurso que dificultou a defesa da vítima. A condenação pode chegar a 30 anos.
A delegada que acompanha o caso, Dulcilaine Alcântara, informou que a PC aguarda o próximo passo no caso, que é um posicionamento da justiça sobre o pedido de prisão.
O juiz pode decretar ou não a prisão, a partir da avaliação dos documentos. André Mota, não é considerado foragido.
Pastor morto após 10 dias internado no Hospital Municipal
Arquivo pessoal/Redes sociais
Pastor agredido em posto de combustíveis, há 10 dias, em Governador Valadares, morre no hospital
Alexsandro Dias Cerqueira, de 50 anos, ficou desacordado após a briga e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal onde morreu 10 dias depois. Ele sofreu traumatismo craniano e morreu na noite de quarta-feira (28).
Ele foi enterrado às 17h, dessa quinta-feira (29), no Cemitério Memorial Park. Alexsandro era casado, pai de quatro filhos e tinha dois netos.
Imagens de circuito de segurança registraram as agressões. (veja vídeo abaixo)
Briga em posto de combustíveis de Governador Valadares no dia 18 de agosto
Na versão da família de Alexsandro, tudo começou quando o pastor contratou o especialista em marketing para impulsionar a empresa dele nas redes sociais. O valor do contrato era de R$ 5 mil.
A família diz que Alexsandro pagou a André uma parcela de R$ 1 mil, mas ao desconfiar que André agia como um hacker e que teria invadido computadores de outras empresas da cidade, decidiu cancelar o contrato.
No entanto, conforme a família, André queria receber o restante do dinheiro, mesmo com o contrato encerrado.
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Já André, depois das agressões, procurou a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência, alegando que havia sido contratado pelo pastor Alexsandro para um serviço de marketing digital, mas que não havia recebido o valor combinado e, por isso, encerrou a prestação de serviço.
Ele chegou a ser preso pelo crime de lesão corporal, mas acabou solto, no dia seguinte, após pagar fiança de R$ 15 mil, segundo a polícia.
O g1, tentou contato com a defesa de André, nesta sexta-feira (30), mas não teve retorno. Em nota enviada nessa quinta (29), o advogado informou que o cliente não está foragido e que todas as informações serão apresentadas ao juíz competente no momento em que for devidamente intimado.
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