Amazonense de 34 anos foi encontrada morta em represa no interior de São Paulo em 30 de outubro; ela e suspeito, que está preso, estavam morando em Extrema (MG). Polícias de MG e SP apuram suspeita de feminicídio; suspeito é de Extrema
Policiais que investigam a morte de uma mulher de 34 anos que foi encontrada no Rio Jaguari, em Piracaia, no interior de São Paulo, encontraram com o uso de luminol, manchas de sangue humano que foram lavadas na casa onde a vítima morava com o companheiro, que está preso suspeito do crime, em Extrema, no Sul de Minas. Clísia Lima era natural da região metropolitana de Manaus.
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Nesta quinta-feira (7), técnicos da Superintendência de Polícia Técnico Científica de São Paulo realizaram a perícia no imóvel do casal com luminol e encontrou manchas de sangue humano que foram lavadas para encobrir o crime. Ainda na casa, foram identificados diversos móveis e eletrodomésticos danificados, supostamente por parentes da vítima, que também teria ameaçado com uma faca a irmão do investigado.
Ao final da perícia, as autoridades foram até a central por monitoramento por câmeras de Extrema, onde conseguiram apurar, através da gravação de inúmeros vídeos, o trajeto usado pelo suspeito para transportar a vítima da residência até a represa.
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Vítima era natural de Manacapuru, no interior do Amazonas.
Reprodução/Redes Sociais
O laudo do corpo de delito constatou que a vítima tinha múltiplos ferimentos em diversas partes do corpo e que foi arremessada na represa com as mãos e os pés amarrados, caindo na água de barriga para baixo, ainda com vida.
Ainda conforme o delegado que investiga o caso, o fato dela ter sido encontrada com a barriga para baixo indica que ela pode ter morrido afogada, mas isso só a autópsia vai apontar.
O corpo de Clísia chegou a Manaus na madrugada do último domingo (3) e já foi sepultado. De acordo com o delegado responsável, o companheiro da vítima, Edson Fernando Sales Cardoso continua preso.
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Reprodução/Redes Sociais
Corpo encontrado em represa
A amazonense Clísia Lima, de 35 anos, foi encontrada morta no dia 30 de outubro dentro de uma represa no Rio Jaguari, em Piracaia, no interior de São Paulo. Ela era natural de Manacapuru, na Região Metropolitana de Manaus, e havia ido para Extrema (MG) para morar com o namorado.
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o corpo foi encontrado por policiais militares próximo a uma ponte de 20 metros de altura e estava com as mãos e pés amarrados, além de uma possível lesão na cabeça.
Após o corpo ser encontrado, a polícia entrou em contato com a família da jovem, que também apontou o marido dela como um possível suspeito do crime. Ainda segundo a polícia, familiares disseram que o homem já tinha histórico de agressão doméstica contra a vítima. Mensagens entre a vítima e uma amiga revelaram que ela vinha sofrendo agressões do companheiro.
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