12 de outubro de 2024

Polícia investiga ataque a tiros contra ex-presidente do diretório paulista do PRTB e uma advogada do partido

No começo de outubro, Joaquim Pereira de Paula Neto e Patrícia Reitter fizeram uma denúncia para a polícia e para o presidente do PRTB sobre a suspeita de envolvimento de outros representantes do partido com o PCC. Polícia Civil do DF investiga ataque ao ex-presidente do PRTB paulista e à advogada do partido
A Polícia Civil do Distrito Federal está investigando as possíveis motivações do ataque a tiros a um carro. A bordo, estavam uma advogada do PRTB e o ex-presidente do diretório paulista do partido.
O carro blindado onde estavam os dois advogados foi atingido várias vezes, no vidro do motorista e na lateral. Ninguém se feriu. O crime ocorreu na quinta-feira (10) por volta de 14h30.
As vítimas disseram à polícia que estavam em uma rodovia a caminho de Brazlândia, no Distrito Federal, quando dois bandidos se aproximaram em uma moto e atiraram pelo menos cinco vezes. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.
O carro passou por perícia nesta sexta-feira (11). Em nota, a Polícia Civil afirmou que há “indícios de envolvimento de facção criminosa”. Os advogados prestaram depoimento, e o caso foi registrado como tentativa de homicídio, mas a polícia não descartou outras linhas de investigação.
Polícia investiga ataque a tiros contra ex-presidente do diretório paulista do PRTB e uma advogada do partido
Reprodução/TV Globo
Uma das vítimas Joaquim Pereira de Paula Neto é ex-presidente do PRTB de São Paulo. Ele contou que aceleraram o carro para fugir dos bandidos.
“Eu só vi na hora que tinha uma moto parada do lado e eu disse: ‘E essa moto?’ E ela falou: ‘A moto não passa.’ Foi quando a moto freou um pouco, acho que eles perceberam alguma coisa dentro do carro. Foi quando eu percebi o primeiro tiro e só disse para ela acelerar. Quando eles ficaram para trás, um ou dois metros, eu vi o primeiro. Foi quando olhei para a moto e vi duas pessoas em cima dela. Eles deram mais quatro tiros e, enquanto o carro tomava aceleração, eles ficaram para trás”, conta Joaquim Pereira de Paula Neto, ex-presidente do PRTB.
Joaquim disse que ligou para a polícia avisando do ataque e que foi orientado a continuar acelerando até encontrar um posto policial ou uma viatura. O boletim de ocorrência, ao qual a TV Globo teve acesso, mostra que o registro foi feito mais de quatro horas depois do atentado.
Joaquim Pereira de Paula Neto é ex-presidente do PRTB de São Paulo
Reprodução/TV Globo
No começo de outubro, ele e Patrícia Reitter fizeram uma denúncia para a polícia e para o presidente do PRTB sobre a suspeita de envolvimento de outros representantes do partido com o PCC. Mas Joaquim disse que não acredita que o caso de quinta (10) tenha ligação com essa denúncia, acha que foi uma tentativa de assalto.
Patrícia Reitter
Reprodução/TV Globo
O presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, repudiou o atentado e expressou solidariedade. Na nota, Leonardo também pediu que “a justiça seja feita e os responsáveis sejam punidos”.
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