Suspeitos fazem parte da Capelania Militar São Miguel Arcanjo e Santo Expedito. Esquema envolveria dinheiro de doações. Capelania Militar São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, na Asa Norte, em Brasília.
Reprodução/Redes sociais
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um suposto esquema de corrupção envolvendo padres militares membros da Capelania Militar São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, na Asa Norte, em Brasília.
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O suposto esquema foi divulgado pelo portal Metrópoles, que noticiou o caso que envolveria dinheiro de doações, propina para empresas terceirizadas e superfaturamento na capelania.
Ao g1, o Ordinariado Militar do Brasil – que presta assistência religiosa aos militares católicos, no qual os padres investigados estão subordinados – confirmou a investigação. O órgão afirmou que “está ciente do procedimento mencionado e está cooperando, naquilo que lhe cabe, com as autoridades competentes” (veja nota completa abaixo).
De acordo com a Polícia Civil, a 2ª DP, da Asa Norte, investiga a denúncia. A PCDF disse que o caso segue em apuração, mas “não há nada concreto”.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também confirmou a existência de um inquérito, mas disse que está “em fase inicial”.
O Exército e o Ministério Público Militar disseram que não iriam se manifestar sobre a denúncia (veja notas abaixo).
O que diz o Ordinariado Militar do Brasil
“A respeito das alegações veiculadas sobre um suposto esquema de corrupção envolvendo membros da Capelania Militar São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, na Asa Norte, em Brasília, comunico que a assessoria jurídica foi encarregada para tratar do assunto.
No ensejo, informo que o Ordinariado Militar do Brasil está ciente do procedimento mencionado e está cooperando, naquilo que lhe cabe, com as autoridades competentes. Confiamos plenamente nas instituições e estamos empenhados em garantir que todos os fatos sejam devidamente apurados, de maneira justa e imparcial.
A Igreja zela pelo uso adequado de todos os recursos que lhe são confiados, seja por seus membros ou pela comunidade em geral, e está comprometida com a ética, a moralidade e a transparência em todas as suas ações.”
O que diz a Polícia Civil do Distrito Federal
“A investigação é da 2ª DP, a instauração foi por requisição do MPDFT. O caso segue em apuração mas sem nada de concreto até o momento.”
O que diz o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
“Existe um inquérito sobre esse caso, mas ainda está em fase inicial. Até o momento, não temos mais informações, vocês podem tentar com a PCDF.”
O que diz o Exército
“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o assunto em questão está em processo de investigação por parte da Polícia Civil do Distrito Federal.
O Exército não se manifesta sobre processos apuratórios conduzidos por outros órgãos. Assim sendo, este Centro sugere que as informações referentes ao caso sejam solicitadas à secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.”
O que diz o Ministério Público Militar
“O Ministério Público Militar chegou a receber representação narrando os fatos, mas por não se tratar de crimes de atribuição deste órgão, a Notícia de Fato foi encaminhada ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, que está acompanhando o caso. Sugiro que sua demanda seja encaminhada ao MPDFT.”
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