Assassinato de Sidiney de Oliveira Silva é apurada pela 84ª Delegacia de Polícia de Formoso do Araguaia e terá apoio da Divisão de Homicídios, do Combate ao Crime Organizado e da Delegacia Regional. Sidney Silva foi morto a tiros na porta de casa em Formoso do Araguaia
Reprodução
O assassinato do brigadista Sidiney de Oliveira Silva, de 44 anos, completou três dias e o autor dos disparos ainda não foi encontrado. Mas para reforçar a investigação do crime, a Polícia Civil intensificou a equipe e montou uma força-tarefa com o apoio de três delegacias especializadas da região sul do Tocantins.
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O crime aconteceu na manhã de sábado (15), em Formoso do Araguaia. Sidiney estava na porta de casa, que fica no centro da cidade, por volta das 7h30 quando foi baleado por dois tiros. Uma ambulância foi chamada para ele acabou morrendo no local.
O que se sabe sobre assassinato de brigadista do Ibama morto a tiros na porta de casa no Tocantins
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as investigações são conduzidas pela 84ª Delegacia de Polícia de Formoso do Araguaia e diante da complexidade do caso, ficou definido nesta terça-feira (18) que a equipe terá apoio da 3ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Gurupi), da 8ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (DEIC – Gurupi) e da 7ª Delegacia Regional da Polícia de Gurupi.
“Quero aqui tranquilizar amigos e familiares, saibam que a Polícia Civil está totalmente empenhada para identificar a autoria e a materialidade do caso e levar o autor à Justiça”, destacou o secretário de Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira durante reunião com as equipes, ressaltando que se houver necessidade, haverá mais reforço na investigação.
Força-tarefa é montada para investigar morte de brigadista Sidinei Oliveira
A motivação para o assassinato de Sidiney também é apurada. “Nenhuma linha de investigação está descartada e todos os esforços estão empregados para o mais breve possível darmos esse retorno, essa resposta a nossa sociedade”, explicou o delegado regional de Gurupi, Joadelson Albuquerque.
Além da força-tarefa formada pela Polícia Civil, a TV Anhanguera apurou que a Polícia Federal está ciente e informou que a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO/TO) – que integra equipes de várias polícias, inclusive a Federal – poderão ajudar a investigar as circunstâncias da morte do brigadista.
Brigadista Sidney Silva é assassinado em Formoso do Araguaia
Reprodução/redes sociais
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Relembre o crime
Sidiney era brigadita contratado Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ele atuava no combate a incêndios florestais, em defesa da região da Ilha do Bananal e dentro dos territórios indígenas do Parque Nacional do Araguaia.
Por volta das 7h30 de sábado, ele foi atingido por dois tiros, que segundo a Polícia Civil conseguiu apurar, teriam saído de uma casa abandonada em frente ao local que ele estava.
O irmã do brigadista informou à Polícia Civil que estava dentro de casa quando ouviu duas ‘explosões’, que seriam os tiros. Quando chegou à porta de casa viu o irmão agonizando e chamou as autoridades.
Um vizinho relatou à polícia que antes de amanhecer, viu uma motocicleta parada na esquina. Nela estava um homem de jaqueta e capacete observando o local.
Após ser liberado do Instituto Médico Legal de Gurupi, o corpo do brigadista foi velado durante o sábado e enterrado no domingo (16), no cemitério municipal de Formoso do Araguaia.
O Ibama emitiu nota de pesar lamentando a morte de Sidiney ainda no sábado. Na segunda-feira (17), a Fundação Nacional do Índio (Funai) repudiou o assassinato e reconheceu o brigadista como ‘um dos principais conhecedores da Ilha do Bananal’.
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